Presidente afirma, após tumulto, que Casa continua aberta a todos

"O acesso das pessoas à Casa é aberto e vai continuar sendo", disse o presidente da Assembléia, deputado Mauri Torres...

12/07/2003 - 16:46
 

Presidente afirma, após tumulto, que Casa continua aberta a todos

"O acesso das pessoas à Casa é aberto e vai continuar sendo", disse o presidente da Assembléia, deputado Mauri Torres (PSDB), neste sábado (12/7/2003), após a reunião de Plenário, de manhã. Um tumulto nas galerias aconteceu durante a reunião, envolvendo manifestantes do Movimento pela Educação Popular (MEP), grupo da Liga Operária Camponesa (LOC) que atua em defesa do magistério. Eles agrediram verbalmente os deputados e jogaram panfletos sobre os parlamentares, dentro do Plenário. Funcionários da Coordenação de Orientação e Segurança da Assembléia pediram para que eles se comportassem e formou-se um tumulto, já que os manifestantes não atenderam ao pedido e continuaram com os xingamentos. As pessoas tiveram de ser retiradas à força das galerias.

Os manifestantes eram Gérson Antônio Guedes Lima (cerca de 50 anos), Ademir Pires (37 anos), Guilherme Venâncio Justino (28 anos) e Roberto Carlos Silva de Freitas (38 anos). Do lado de fora do Plenário, na área contígua às galerias, eles continuaram com as agressões verbais contra os deputados. O tumulto foi contido pelos funcionários da Coordenação de Segurança, para onde os quatro manifestantes foram levados. Por orientação do presidente da Assembléia, deputado Mauri Torres (PSDB), e do deputado Sargento Rodrigues (PDT), a Polícia Militar foi chamada, para que fosse registrada ocorrência do episódio. Os manifestantes foram levados pelos militares do 1º Batalhão da PMMG para a Delegacia Adida ao Juizado Especial Criminal (Deajec).

Ordem democrática

Em entrevista à imprensa, após a reunião de Plenário, o presidente Mauri Torres comentou o episódio e afirmou que a Coordenação de Segurança agiu de acordo com o Regimento Interno da Assembléia. Os artigos 89 e 93 prevêem que "é competência privativa da Mesa o policiamento do Palácio da Inconfidência" (que é feito pela Coordenação de Orientação e Segurança) e das demais dependências da Assembléia e que qualquer pessoa pode acompanhar as reuniões de Plenário e das comissões, desde que decentemente trajada. O parágrafo único do artigo 93 determina que "o presidente fará sair das dependências da Assembléia a pessoa que perturbar a ordem".

"O acesso das pessoas à Casa é aberto e vai continuar sendo", disse o presidente, "mas, naturalmente, elas têm de respeitar o Regimento Interno e a Constituição do Estado, para que nós possamos ter a ordem democrática", ressaltou Mauri Torres.

 

 

 

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