Governador convoca Assembléia extraordinariamente

A Assembléia Legislativa recebeu, no início da noite desta segunda-feira (07/07/2003), mensagem do governador Aécio N...

07/07/2003 - 22:04
 

Governador convoca Assembléia extraordinariamente

A Assembléia Legislativa recebeu, no início da noite desta segunda-feira (07/07/2003), mensagem do governador Aécio Neves em que ele encaminha o pedido de convocação extraordinária da Assembléia para o período de 8 a 31 de julho, para a votação de 14 projetos. A convocação é baseada no inciso I do parágrafo 5º do artigo 53 da Constituição do Estado, que permite ao governador convocar extraordinariamente a Assembléia "em caso de urgência ou de interesse público relevante".

Serão apreciados durante a convocação extraordinária 14 projetos, sendo 10 da reforma administrativa; outros três do governador - o projeto que institui o Programa Primeiro Emprego (PL 668/2003); o que cria a guarda penitenciária (PL 728/2003) e o que altera a composição de cargos integrantes da Junta de Programação Orçamentária e Financeira do Estado (PL 788/2003), e um projeto de autoria do Tribunal de Justiça (PL 724/2003), que cria cargos no Tribunal de Alçada.

Na manhã desta terça-feira (08/07/2003), será realizada reunião solene da Assembléia, às 9 horas, no Plenário, para marcar a instalação da 1ª sessão extraordinária da 15ª Legislatura. À tarde, o Plenário realiza reunião ordinária (14 horas), conforme prevê o Regimento Interno; e à noite, estão convocadas três reuniões de Comissão: às 19 horas, reuniões das Comissões de Constituição e Justiça e de Administração Pública, e às 19h30, da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária.

Na tarde desta segunda-feira, o presidente da Assembléia, deputado Mauri Torres (PSDB) e o líder do Governo, deputado Alberto Pinto Coelho (PP), reuniram-se com o governador no Palácio das Mangabeiras, para tratar do assunto. Em entrevista à imprensa, após o encontro, o presidente Mauri Torres garantiu que haverá quórum para as votações dos projetos da reforma administrativa do Estado durante a sessão extraordinária. Antes, no Palácio da Liberdade, o governador já falara sobre o assunto. Ele justificou a necessidade da convocação extraordinária da Assembléia afirmando que "a paralisação das votações poderia até significar dificuldades" para o encaminhamento dos planos de carreira dos servidores.

Governador afirma que convocação é positiva

O governador considerou a convocação positiva para Minas e disse que o Parlamento "votará medidas que não são para um governo, são para um Estado e, sobretudo, para a população de Minas Gerais, que terá serviços sempre de melhor qualidade aqui e no futuro". O presidente da Assembléia, deputado Mauri Torres deixou claro que o parlamentar que não comparecer às reuniões não receberá por elas. O valor pago a cada deputado será o de um subsídio (R$ 9.540) no início da sessão e outro no fim.

Para o líder do Governo na Casa, deputado Alberto Pinto Coelho (PP), houve muitos avanços na negociação com a oposição dos projetos que são os "alicerces" da reforma. Ele reiterou que o plano de carreira do magistério será o primeiro a ser enviado à Assembléia para ser apreciado. Para o secretário de Governo, Danilo de Castro, a paralisação dos trabalhos por 30 dias traria prejuízo na votação dos projetos e, conseqüentemente, prejuízo financeiro para o Estado.

 

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