Presidente reafirma que não vai convocar sessão extraordinária

O presidente da Assembléia Legislativa, deputado Mauri Torres (PSDB), reafirmou, nesta quarta-feira (2/7/2003), em en...

09/07/2003 - 16:48
 

Presidente reafirma que não vai convocar sessão extraordinária

O presidente da Assembléia Legislativa, deputado Mauri Torres (PSDB), reafirmou, nesta quarta-feira (2/7/2003), em entrevista à imprensa, que não vai convocar sessão extraordinária da Assembléia para a votação de projetos da reforma administrativa do Executivo. "A presidência não convocará os deputados para sessão extraordinária", garantiu. "Se o governador quiser convocar, é uma decisão dele", afirmou. Segundo Mauri Torres, o Colégio de Líderes definiu que, se necessário, as Comissões e o Plenário da Assembléia irão se reunir até o próximo domingo (6), para que seja votado o maior número possível de projetos da reforma antes do recesso dos trabalhos, que só pode começar depois da votação do projeto da LDO (PL 715/2003).

O presidente insistiu que os projetos mais importantes deverão ser votados antes do início do recesso, como, por exemplo, o que abre crédito especial para o Ipsemg (Projeto de Lei 723/2003). "Tentaremos votar os projetos sobre os quais já há entendimento entre as lideranças da situação e da oposição", ressaltou o presidente. Ele disse ainda que a Assembléia tem se empenhado para acelerar as votações. Mauri Torres lembrou que as comissões estão funcionando intensamente, assim como o Plenário, com reuniões convocadas para os períodos da manhã, tarde e noite.

A expectativa do presidente é que sejam votados no mínimo cinco e no máximo nove projetos da reforma, além da LDO, antes do recesso parlamentar. "Já deixamos muitas matérias adiantadas nas comissões. Várias emendas já estão acertadas. Se não conseguirmos votar tudo antes do recesso, retornaremos em agosto com os projetos já em fase bem adiantada", explicou.

Linha dorsal da reforma

O presidente Mauri Torres lembrou que a PEC 48/2003, "a linha dorsal da reforma", segundo ele, já está no Plenário pronta para votação em 1º turno. Segundo ele, a proposta já foi colocada na pauta do Plenário para cumprir o número de reuniões necessárias para encerramento da fase de discussão, de acordo com o regimento da Casa (seis reuniões, depois das quais o projeto vai obrigatoriamente para a fase de votação). A proposta extingue os adicionais por tempo de serviço (apostilamento, qüinqüênios e biênios) para os futuros servidores públicos e cria o adicional de desempenho, entre outras mudanças.

"Exatamente por ser tão importante, a PEC 48 é mais polêmica e necessita de muito diálogo", explicou o presidente. Ele disse ainda, que tanto a oposição quanto a situação têm interesse de que a reforma administrativa seja votada. "Queremos que a reforma seja votada, mas é importante também que seja discutida à exaustão", concluiu.

 

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