Assembléia vai adotar pregão eletrônico para compra de materiais

A Assembléia Legislativa de Minas Gerais vai adotar, no início de junho, o pregão eletrônico como modalidade de licit...

22/05/2003 - 17:57
 

Assembléia vai adotar pregão eletrônico para compra de materiais

A Assembléia Legislativa de Minas Gerais vai adotar, no início de junho, o pregão eletrônico como modalidade de licitação. Convênio nesse sentido foi assinado nesta quinta-feira (22/5/2003) pelo presidente da Assembléia, deputado Mauri Torres (PSDB), e o superintendente estadual do Banco do Brasil em Minas, Milton Luciano dos Santos. O pregão eletrônico é um tipo de licitação no qual os participantes cobrem as propostas de preço uns dos outros via internet e será usada, pelo Legislativo mineiro, principalmente na compra de materiais comuns, como suprimentos de escritório, mobiliário, combustível e serviços utilizados no dia-a-dia da instituição.

O presidente Mauri Torres ressaltou, durante o evento de assinatura, que o pregão eletrônico vai dar ainda mais transparência e agilidade aos processos de compra, além de ser uma maneira de facilitar a participação dos concorrentes. Mauri lembrou ainda que o pregão já foi adotado pelo governo federal, com excelentes resultados, e também por outras instâncias de governo. O superintendente do Banco do Brasil, Milton Luciano, destacou que o pregão eletrônico é um instrumento democrático, evitando questionamentos e transtornos sobre os procedimentos de compra. Estudos recentes mostram que órgãos que já estão usando o sistema estão economizando de 20% a 25% em suas aquisições ou contratações, além da redução de até 70% nos prazos para a conclusão do processo.

Presenças - Participaram da assinatura do convênio, além do presidente Mauri Torres e do superintendente Milton Luciano, os deputados Rêmolo Aloise (PL), 1º-vice-presidente da Assembléia; Antônio Andrade (PDMB), 1º-secretário; e Antônio Júlio (PMDB); o diretor-geral da Assembléia, João Franco; o secretário-geral da Mesa, Eduardo Vieira Moreira; e o gerente-geral de Administração de Material e Patrimônio, Eduardo Fiúza. Pelo Banco do Brasil, estava presentes Maurício Lages Abreu, gerente da agência Governo; Amaury Borneo da Silveira, gerente da agência Santo Agostinho; Marcus Campos Christo Fernandes e Edirlei de Faria Melo, assistente de negócios e gerente de contas da agência Governo, respectivamente.

Compra de materiais

O Pregão Eletrônico será utilizado pela Assembléia para aquisição de materiais comuns, como suprimentos de escritório, mobiliário, combustível e serviços, conforme determina a Lei 14.167/2002. As informações sobre esse e outros processos promovidos pelo Legislativo estarão disponíveis na internet - www.almg.gov.br -, no título "A Administração/Licitações". Os processos são conduzidos pela Comissão Permanente de Licitação e, na página, estarão disponíveis um e-mail e o telefone de contato para informações. Também ficarão na internet as informações sobre os demais tipos de licitações - Convite, Tomada de Preço e Concorrência. Formalizado o convênio com o Banco do Brasil, a Assembléia vai aguardar apenas a publicação do nome do pregoeiro para que os servidores sejam treinados no uso do sistema.

Histórico do pregão

O pregão foi instituído, em Minas Gerais, pela Lei 14.167, de 2002, originada de projeto de lei apresentado pelo deputado Mauro Lobo (PSB). A lei foi regulamentada pelo Decreto 42.416, de 2002, permitindo o pregão eletrônico. No nível federal, o pregão foi instituído pela Medida Provisória 2.026, de 2000, regulamentada pelo Decreto 3.697. A secretária adjunta de Estado de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena, foi ouvida pela Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária da Assembléia durante a tramitação do projeto de lei, porque era, então, a secretária adjunta de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento.

Segundo ela, o pregão apresenta muitas vantagens para a administração pública e os fornecedores, porque incrementa a competitividade, possibilita a participação de um número maior de fornecedores e favorece a agilidade nas aquisições, redução de custos, modernização e simplificação dos processos de compra e contratação. Além disso, permite maior controle social dos processos, porque pode ser acompanhado por qualquer pessoa interessada, participante ou não do pregão.

A primeira experiência, no Estado, foi realizada no dia 14 de maio de 2002 pela Companhia de Processamento de Dados do Estado de Minas Gerais (Prodemge). A empresa comprou 9 milhões de folhas de formato A4 por R$ 117 mil, uma economia de R$ 900 (0,76%) em relação à proposta inicial mais baixa. Em 58 minutos de pregão - literalmente um "leilão às avessas" - foram feitos 18 lances para redução de preço. A empresa vencedora foi a Gimba Suprimentos de Escritórios e Informática, cuja proposta inicial havia sido de R$ 122.580.

 

 

 

 

 

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