Direitos Humanos viaja a Bom Jesus do Galho e Ponte Nova

A Comissão de Direitos Humanos vai viajar a duas cidades do interior de Minas - Bom Jesus do Galho, nesta quinta-feir...

14/05/2003 - 18:33
 

Direitos Humanos viaja a Bom Jesus do Galho e Ponte Nova

A Comissão de Direitos Humanos vai viajar a duas cidades do interior de Minas - Bom Jesus do Galho, nesta quinta-feira (15/5/2003), para investigar questões policiais; e Ponte Nova, na sexta (16), para apurar denúncias envolvendo a cadeia pública e a construção da Usina Hidrelétrica de Candonga. Em Bom Jesus do Galho, haverá uma audiência pública, às 18 horas, no auditório do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, à rua Coronel Pedro Lucas, 115 - Centro. Serão debatidas as denúncias de aumento da criminalidade, principalmente de roubo de gado, furtos e de que a Polícia Militar não estaria conseguindo atender a contento essas demandas.

Já na sexta-feira, a comissão realiza duas visitas: às 9 horas, vai à Barragem de Candonga para verificar a situação das famílias atingidas pelas obras da hidrelétrica local, além de apurar denúncia do desaparecimento de João Caetano dos Santos no canteiro de obras dessa usina; às 14 horas, os deputados vão à Cadeia Pública de Ponte Nova para apurar denúncia de superlotação e condições precárias a que estariam submetidos os presos. Vão averiguar, ainda, o desfecho da rebelião que ocorreu na cadeia em dia 22 de abril, quando dois presos foram baleados e um teria se enforcado. A audiência pública e as visitas partiram de requerimentos do deputado Durval Ângelo (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos.

Alemg já promoveu debates - No caso da barragem de Candonga, vários envolvidos com a questão já haviam feito denúncias numa reunião conjunta dessa comissão com a de Meio Ambiente e Recursos Naturais, no dia 29 de abril. Ativistas do movimento de atingidos por barragens, eclesiásticos, técnicos ambientais, militantes da Pastoral da Terra e professores universitários relataram episódios de prepotência na negociação entre a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), a indústria de alumínio Alcan e as famílias de agricultores desalojadas pela construção da usina de Candonga, no Rio Doce, que vai inundar 283 hectares.

 

 

 

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