Aberto prazo para emendas a projeto que rejeita contas do governador

A Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária abriu, nesta segunda-feira (12/5/2003), o prazo para recebimento...

12/05/2003 - 18:14
 

Aberto prazo para emendas a projeto que rejeita contas do governador

A Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária abriu, nesta segunda-feira (12/5/2003), o prazo para recebimento de emendas ao Projeto de Resolução (PRE) 687/2003, da Comissão, que rejeita as contas do governador do Estado referentes ao exercício de 2001. Os deputados devem entregar as emendas na assessoria da Comissão até o dia 21 de maio, das 9 horas às 18 horas. O projeto foi apresentado pela Comissão tendo em vista a aprovação, no dia 7 de maio, de parecer pela rejeição das contas do ex-governador Itamar Franco.

O PRE 687/2003 foi publicado no Diário do Legislativo do órgão oficial do Estado, o "Minas Gerais", do dia 10 de maio. Caberá à Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária emitir parecer sobre o projeto e as emendas, se houver. Em seguida, o projeto será encaminhado à Mesa da Assembléia e incluído na ordem do dia para discussão e votação em turno único. Se o projeto de resolução for aprovado pelo Plenário, o processo será encaminhado à Comissão de Constituição e Justiça que, no prazo de 10 dias, indicará as providências a serem adotadas pela Assembléia Legislativa. Se o projeto for rejeitado, as contas ficam aprovadas.

Motivos - A prestação de contas do Poder Executivo relativas ao exercício financeiro de 2001, contendo o balanço geral do Estado, relatório de auditoria e demonstrativo de execução de investimentos em obras e programas sociais, foi encaminhada à Assembléia por meio da Mensagem 291/2002. O relator da mensagem, na Comissão de Fiscalização Financeira, foi o deputado Jayro Lessa (PL). O parecer opinou pela rejeição das contas porque o ex-governador teria sido omisso ao não encaminhar à Assembléia Legislativa toda a documentação relativa ao Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado (PMDI). O relator também alegou que, em 2001, o Executivo não fez o repasse de recursos previstos em lei para a saúde, para a Fundação Estadual de Amparo à Pesquisa (Fapemig) e para o Fundo de Desenvolvimento do Ensino Fundamental (Fundef), entre outras irregularidades. O Tribunal de Contas havia recomendado a aprovação do balanço do Estado, com ressalvas.

 

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