Quatro nomes do segundo escalão são aprovados pelo Plenário

Mais quatro nomes de ocupantes de cargos do segundo escalão do governo estadual foram aprovados pela Assembléia Legis...

30/04/2003 - 11:55
 

Quatro nomes do segundo escalão são aprovados pelo Plenário

Mais quatro nomes de ocupantes de cargos do segundo escalão do governo estadual foram aprovados pela Assembléia Legislativa em reunião extraordinária do Plenário, nesta quarta-feira (30/4/2003). Foram aprovados pelos deputados os nomes dos dirigentes do Instituto de Previdência dos Servidores Militares do Estado de Minas Gerais (IPSM), Roberto Rezende; da Imprensa Oficial, Francisco Pedalino Costa; da Administração de Estádios (Ademg), Fernando de Campos Sasso; e da Loteria Mineira, Inácio Luiz Gomes de Barros. Mais oito indicações devem ser votadas durante a reunião ordinária da tarde.

Indicado para a presidência do Instituto de Previdência dos Servidores Militares (IPSM), o cel. PM Roberto Rezende, que já estava no cargo desde o governo anterior, disse, durante sua argüição pública no dia 8 de abril, que o motivo de sua recondução seja a conclusão do trabalho de modernização administrativa que vem desempenhando naquele órgão. Ele falou, durante a sabatina, sobre os investimentos de informática, com a compra de computadores no valor de R$ 400 mil.

Apesar do corte de 10% no orçamento da Imprensa Oficial - que passou de R$ 14 milhões para R$ 12,6 milhões, Francisco Pedalino Costa informou aos deputados durante sua sabatina, no último dia 8 de abril, que entre os seus planos estão digitalizar o jornal "Minas Gerais", diário oficial dos Poderes do Estado, e investir em iniciativas culturais.

Fernando de Campos Sasso, indicado para a Administração dos Estádios do Estado de Minas Gerais (Ademg) informou, quando foi sabatinado, sobre os projetos para aumentar a arrecadação. Entre eles, transformar em locais "multiuso" o Mineirão e o Mineirinho e buscar outro tipo de acordo com os clubes, a fim de obter uma receita mais justa.

O diretor-geral da Loteria Mineira do Estado de Minas Gerais (Lemg), Inácio Luiz Gomes Barros, ao ser argüido pelos deputados, citou os principais problemas que atingem o órgão, como a falta de condições de concorrer com a Caixa Econômica Federal. Ele ressaltou que existe projeto para criação de uma rede própria para venda de produtos da Loteria. Além disso teve de explicar como são distribuídas as verbas de subvenção da entidade. Os deputados que participaram da argüição solicitaram uma audiência pública para que sejam prestados esclarecimentos sobre as verbas.

Recursos da Loteria Mineira causam polêmica

A exemplo do que já ocorrera durante a sabatina do diretor-geral da Loteria Mineira, delegado Inácio Luiz Gomes Barros, a votação de seu nome pelo Plenário provocou nova rodada de debates. O motivo da polêmica é a distribuição das verbas de subvenção a alunos de escolas especiais e para entidades de assistência social. O deputado André Quintão (PT) falou da publicação do Decreto 43.270, de 15 de abril de 2003, criando um conselho gestor da loteria e redefinindo suas funções.

Para Quintão, houve uma quebra do compromisso assumido durante a sabatina do diretor da Loteria, de se discutir mais a questão, com o objetivo de democratizar a aplicação dos recursos. Ele disse que o decreto fere a Constituição Federal e a lei que criou o Fundo Estadual de Assistência Social, que deve ser composto com recursos da entidade. Para ele, "milhões de reais estão sendo distribuídos à margem do controle social". Os deputados Rogério Correia (PT) e Chico Simões (PT) também defenderam a transparência na distribuição dos recursos.

O petista foi contestado pelos deputados Alencar da Silveira Jr. (PDT) e Zé Maia (PSDB). Alencar disse que a criação do conselho representa a democratização das ações da loteria e permitirá à entidade comercializar novos produtos. Zé Maia recomendou ao governo federal que adotasse a criação de conselho como forma de democratizar a Loteria Federal.

 

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