Indicação de Maria Coeli para o Ipsemg é aprovada em Plenário
A indicação de Maria Coeli Simões Pires para o
cargo de presidente do Instituto de Previdência dos Servidores do
Estado de Minas Gerais (Ipsemg) foi aprovada pelo Plenário da
Assembléia na reunião extraordinária da noite desta terça-feira
(29/4/2003), com 36 votos favoráveis, três contrários e um em
branco. A apreciação de nomes de indicados titulares de fundações e
autarquias do Estado, pela Assembléia, está prevista na alínea "d"
do inciso XXIII do artigo 62 da Constituição do Estado.
Na fase de encaminhamento de votação, os deputados
Durval Ângelo, Chico Simões e Rogério Correia, todos do PT, falaram
das dificuldades enfrentadas pelo Ipsemg. Segundo eles, essa
dificuldades afetam tanto os servidores quanto os usuários do
instituto. Os deputados alegaram também que o Ipsemg passa por um
processo de sucateamento devido à falta de repasse de recursos pelo
governo estadual. "Mais do que acusar, precisamos fazer algo pelo
Ipsemg, por seus servidores e usuários", ressaltou Chico Simões.
Maria Coeli Simões Pires, indicada para a
presidência do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de
Minas Gerais (Ipsemg), é doutora em Direito e Administração e já foi
secretária-geral da Mesa da Assembléia. Quando foi sabatinada pelos
deputados da Assembléia, em 10 de abril, ela disse que sua missão à
frente do Ipsemg será "nobre e espinhosa". Coeli afirmou acreditar
também que o instituto é viável, apesar das dificuldades atuais.
Revelou que há 400 mil servidores e um milhão de dependentes
recorrendo ao instituto. Ela defendeu a implantação de "mecanismos
inibitórios" contra procedimentos muito caros e não prioritários
como cirurgias estéticas.
A indicada deverá voltar à Assembléia em maio para
prestar esclarecimentos sobre a dívida do instituto. O deputado
Rogério Correia disse, no Plenário, esperar que a presidente do
Ipsemg anuncie, nessa data, uma política de repasse de recursos.
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