Definição de nomes do Fórum sobre Previdência será na sexta-feira
(14)
A definição dos palestrantes e temas do Fórum
Técnico sobre a Reforma da Previdência deve acontecer na próxima
sexta-feira (14/3/2003), quando acontece mais uma reunião
preparatória do evento. O Fórum Técnico sobre a Reforma da
Previdência acontece entre os dias 14 e 16 de abril. O evento terá
palestras com especialistas pela manhã e grupos de discussão à
tarde. No último dia, pela manhã, acontece uma mesa redonda com o
ministro da Previdência Social, Ricardo Berzoini.
Na segunda-feira (10), durante a reunião
preparatória do Fórum, ficou decidido que a escolha dos nomes de
palestrantes e temas será feita por meio de votação. A reunião
contou com a participação dos deputados Célio Moreira (PL), Adelmo
Carneiro Leão, Leonardo Quintão e Marília Campos, os três do PT.
Participaram também representantes de diversas entidades sindicais e
associações de classe de servidores públicos dos três poderes, tanto
civis quanto militares.
Esses representantes podem enviar sugestões de
nomes e temas para debate à Gerência de Projetos Institucionais da
Assembléia Legislativa de Minas Gerais até quarta-feira (12).
REFORMA PODE ATINGIR QUASE 6 MILHÕES DE
SERVIDORES
A reforma da previdência deve afetar diretamente um
universo de 5,8 milhões de pessoas em todo o Brasil, incluindo
servidores ativos e inativos e pensionistas dos estados e da União.
Em Minas Gerais, são 319 mil servidores estaduais na ativa e 190 mil
aposentados e pensionistas. Em 2002, as contribuições somaram R$
952,3 milhões, mas as despesas com o pagamento de aposentadorias
chegaram a R$ 3,9 bilhões, o que resultou num déficit de R$ 2,9
bilhões.
Tomando-se o conjunto dos 26 Estados, mais o
Distrito Federal, a situação não é muito diferente. São 2,5 milhões
de servidores estaduais ativos, contra 1,5 milhão de aposentados e
pensionistas. A receita com contribuições foi de R$ 11 bilhões em
2002, contra R$ 25,5 bilhões de despesas com inativos e
pensionistas. Resultado: déficit de R$ 14,5 bilhões.
Mas o rombo maior está na previdência dos
servidores da União. São 853 mil na ativa, número inferior ao de
aposentados e pensionistas, que somam 940 mil. Em 2002, a receita
com contribuições foi de R$ 9,4 bilhões e a despesa com inativos
chegou a R$ 32,3 bilhões, o que gerou um saldo negativo de R$ 22,9
bilhões.
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