Primeira reunião ordinária da Alemg conta com 76 deputados

Na primeira Reunião Ordinária da 15ª Legislatura (2003/2007), nesta terça-feira (18/2/2003), foi registrada a presenç...

19/02/2003 - 12:27
 

Primeira reunião ordinária da Alemg conta com 76 deputados

Na primeira Reunião Ordinária da 15ª Legislatura (2003/2007), nesta terça-feira (18/2/2003), foi registrada a presença de 76 dos 77 deputados no Plenário da Assembléia Legislativa de Minas Gerais e foi iniciada a discussão, em turno único, do veto total à Proposição de Lei 15.327. A proposição institui o Programa Estadual de Inspeção e Controle da Emissão de Poluentes Atmosféricos e Ruídos Produzidos por Veículo Automotor em Uso (Programa I/M) e origina-se do Projeto de Lei (PL) 1.833/2001, do deputado Ivair Nogueira (PMDB).

O veto está na chamada "faixa constitucional", isto é, com prioridade sobre as demais matérias e foi encaminhado à Assembléia no final do ano passado, pelo ex-governador Itamar Franco. A comissão especial criada para analisar o veto opinou pela sua manutenção, acatando a argumentação do governador. Segundo a mensagem que encaminhou o veto, cabe ao governo federal legislar sobre trânsito e transporte.

Além disso, segundo a comissão especial, a proposição traz dois dispositivos que se contradizem. O parágrafo 3º do artigo 11 determina que a política tarifária do programa será fixada pelo preço da proposta vencedora na licitação, nos termos da lei, do edital e do contrato. Já o artigo 13 dispõe que os serviços de inspeção serão remunerados exclusivamente com recursos provenientes da taxa de que trata o artigo 5º da Lei 14.136/2001 (cria taxa de licenciamento de veículos).

Veto parcial fica sem efeito

Durante a primeira Reunião Ordinária, foram lidas 35 mensagens do governador Aécio Neves, encaminhando vetos totais ou parciais a diversas proposições de lei aprovadas pela Assembléia no final do ano passado. O governador também solicitou a devolução de uma mensagem que foi enviada ao Legislativo fora do prazo determinado. Desta forma, fica sem efeito o veto parcial à Proposição de Lei 15.426 (ex-PL 1.766/2001, do ex-deputado Agostinho Silveira). Essa proposição, que se tornou a Lei 14.579/2003, altera dispositivos da Lei 12.727/1997, que dispõe sobre contagem, cobrança e pagamento de emolumentos por serviços extrajudiciais (fixa em R$ 3,40 o valor da taxa referente à fiscalização de escritura pública completa, compreendendo certidão ou transcrição de documento e primeiro traslado). O artigo vetado tinha sido o 2º, que aumentava de R$ 0,20 para R$ 0,40 a importância acrescida ao custo de aquisição, pelo notário e registrador, do selo de fiscalização.

Mesa recebe 26 novas matérias e 24 pedidos de desarquivamento

A Mesa recebeu, também nesta terça-feira (18/2/2003), 26 novas matérias apresentadas pelos deputados: oito propostas de emendas à Constituição (PECs) e 18 projetos de lei (PLs). Foram deferidos 24 requerimentos de desarquivamento de proposições e 12 requerimentos não numerados, nos quais deputados solicitam a realização de seminários, ciclos de debates e reuniões especiais. Outras 73 proposições deixaram de ser recebidas por não estarem em conformidade com o Regimento Interno da Assembléia Legislativa.

Blocos parlamentares são formalizados

A Presidência também comunicou a constituição de três blocos parlamentares: o Bloco Parlamentar Social Progressista, formado pelo PSDB, PPS, PDT, PSB, PRTB e PV, tendo como líder o deputado Antônio Carlos Andrada (PSDB); o Bloco PFL/PPB, liderado pelo deputado Alberto Bejani (PFL); e o Bloco PT/PCdoB, sob a liderança do deputado Rogério Correia (PT). Foram anunciados também os seguintes deputados para atuarem como líderes: Dinis Pinheiro, pelo PL; Arlen Santiago, pelo PTB; Miguel Martini (PSB), pela liderança da Maioria; e Alberto Pinto Coelho (PPB), pela liderança do Governo.

 

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