|
Ministro discute Previdência Social com deputados
mineiros
O ministro da Previdência Social, Ricardo Berzoini,
visitou a Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais nesta
quinta-feira (6/2/2003) para apresentar aos deputados mineiros
algumas das idéias do governo para a reforma da Previdência. Ele foi
recebido pelo presidente da Casa, deputado Mauri Torres, que
anunciou para o mês de abril um seminário sobre o tema, promovido
pela Assembléia. Berzoini confirmou presença no evento, que contará
também com a participação de vários especialistas.
A visita do ministro faz parte de uma iniciativa do
governo de ouvir os diversos setores da sociedade antes de
apresentar, no Congresso Nacional, um projeto de reforma
previdenciária. O objetivo é propor um modelo de Previdência Social
que seja o mais consensual possível. Em Belo Horizonte, Berzoini
teve encontros também com o governador Aécio Neves, diretores da
Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), o
presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, desembargador
Gudesteu Biber Sampaio, o prefeito em exercício da capital, Fernando
Pimentel, e representantes dos trabalhadores.
De acordo com o deputado Mauri Torres, o déficit da
Previdência é um problema que levará décadas para ser resolvido. Ele
afirmou que a reforma a ser proposta pelo governo deverá respeitar
os direitos adquiridos. "Se o ex-presidente Fernando Henrique
Cardoso tivesse proposto uma reforma preservando esses direitos,
teria tido sucesso em sua implementação", disse o presidente da
Assembléia.
Dados do ministério mostram que o déficit da
Previdência no setor público em 2002 chegou a R$ 39,9 bilhões. Em
Minas, o rombo é de R$ 2,9 bilhões, sendo que a receita com
contribuições chega a R$ 952,3 milhões, enquanto que a despesa com
inativos e pensionistas é de R$ 3,9 bilhões.
Presenças - Participaram
da reunião com o ministro, além do deputado Mauri Torres, os
deputados Adelmo Carneiro Leão (PT), Gil Pereira (PPB), Dalmo
Ribeiro Silva (PPB), Rogério Correia (PT), Dilzon Melo (PTB),
Marília Campos (PT), Adalclever Lopes (PMDB), Alberto Bejani, (PFL)
e Luiz Fernando Faria (PPB).
|
