Aprovado parecer de 2o turno que garante pensão a bolsistas da Fhemig

Em reunião extraordinária na manhã desta terça-feira (10/12/2002), a Comissão de Administração Pública aprovou parece...

10/12/2002 - 17:06
 

Aprovado parecer de 2o turno que garante pensão a bolsistas da Fhemig

Em reunião extraordinária na manhã desta terça-feira (10/12/2002), a Comissão de Administração Pública aprovou parecer de 2o turno favorável ao Projeto de Lei (PL) 2.439/2002, na forma do vencido no primeiro turno. O PL, do governador, assegura pensão vitalícia aos bolsistas de atividades especiais da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig). Trata-se de 352 hansenianos que assumiram tarefas próprias do serviço público no Hospital Cristiano Machado e nos sanatórios Padre Damião, Santa Fé, São Francisco de Assis e Santa Isabel. O relator do parecer foi o deputado Eduardo Brandão (PL), que é presidente da Comissão.

Também durante a reunião, foi apreciado em 1o turno o parecer sobre duas emendas recebidas em Plenário relativas ao Projeto de Lei 2.437/2002, que concede a servidores administrativos da Secretaria do Estado da Saúde o Adicional da Gestão SUS. O relator do parecer e vice-presidente da Comissão, deputado Hely Tarqüinio (PSDB), opinou pela rejeição da emenda nº 1, do deputado Alberto Pinto Coelho (PPB), e pela aprovação da emenda nº 2, do deputado Antônio Carlos Andrada (PSDB). O projeto já tinha recebido pareceres de 1o turno favoráveis pela aprovação nas Comissões de Administração Pública e Fiscalização Financeira e Orçamentária.

A emenda nº 2, que recebeu parecer pela aprovação, altera o artigo 4º do PL 2.437/2002, estabelecendo prazo de 90 dias para que a lei, se aprovado o projeto, entre em vigor. Já a emenda nº 1, que recebeu parecer pela rejeição, dá nova redação ao artigo 23 da Lei 11.819, de 1995. O artigo institui verba anual a título de pró-labore para servidores das administrações direta e indireta pelo efetivo exercício de cargo de direção superior, conforme critérios estabelecidos em decreto do governador. A emenda reforça o direito de detentores de cargos de direção em autarquias e fundações receberem o pró-labore e estabelece que esse benefício constituirá base de cálculo da remuneração de servidores apostilados.

Segundo o relator, deputado Hely Tarqüinio, o recebimento do pró-labore está ligado ao exercício da atividade e não deve se estender aos servidores apostilados, que não estão exercendo mais a atividade. Além disso, de acordo com sua justificativa, a remuneração dos servidores do Poder Executivo é de competência privativa do governador. Hely Tarqüinio destacou ainda que a emenda nº 1 deveria ser rejeitada por não ter nenhuma relação com o PL 2.437/2002, denominando-a de "emenda Frankestein".

Parecer sobre prazo para conclusão do Cardiominas recebe pedido de vista

Durante a apreciação do parecer em 2o turno do Projeto de Lei 2.172/2002, o deputado Adelmo Carneiro Leão (PT) solicitou vista do parecer de 24 horas, que foi concedida pelo presidente da Comissão de Administração Pública, Eduardo Brandão (PL). O projeto altera o inciso I, do artigo 2o da Lei 12.688/1997, ampliando de cinco para sete anos o prazo para concluir a construção do Instituto do Coração de Minas Gerais - Cardiominas. A Lei autoriza a doação de imóvel à Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte e extingue a Fundação Instituto do Coração de Minas.

O relator do parecer, deputado Hely Tarqüinio, emitiu opinião favorável à aprovação do projeto, com a emenda nº 1 apresentada pela Comissão de Administração Pública. O texto da emenda determina nova redação aos incisos I e II do artigo 2o da Lei 12.688/1997. Pelo parecer aprovado, o inciso I amplia o prazo de cinco para sete anos para concluir a construção do Cardiominas. Já o inciso II estabeleceria a reserva de 60% da capacidade de atendimento do hospital para o Sistema Único de Saúde (SUS).

O deputado Adelmo Carneiro Leão explicou que estava solicitando vista do parecer por cautela, já que ele não concorda que a Santa Casa deva assumir o final da construção do Cardiominas. Segundo ele, essa responsabilidade seria do Estado, que está deixando de repassar para a saúde recursos superiores a R$ 600 milhões.

Presenças - Participaram da reunião os deputados Eduardo Brandão (PL), presidente; Hely Tarqüinio (PSDB), vice-presidente; Cristiano Canêdo (PTB); Adelmo Carneiro Leão (PT); e Edson Rezende (PT).

 

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