Plenário começa a discutir veto na faixa constitucional

A reunião extraordinária de Plenário da tarde de segunda-feira (9/12/2002) foi marcada pelo processo de obstrução con...

09/12/2002 - 17:36
 

Plenário começa a discutir veto na faixa constitucional

A reunião extraordinária de Plenário da tarde de segunda-feira (9/12/2002) foi marcada pelo processo de obstrução conduzido pelo deputado Rogério Correia (PT), que aproveitou todos os instrumentos regimentais para tentar o encerramento da reunião. O deputado começou pela discussão da ata da reunião anterior e continuou pedindo o encerramento por falta de quórum. O objetivo, segundo ele, é forçar a inclusão, na pauta do Plenário, do Projeto de Lei Complementar (PLC) 53/2002, que dispõe sobre o estatuto dos profissionais da Educação. O projeto está na Comissão de Educação, Cultura e Ciência e Tecnologia para receber o parecer de 2º turno. Na reunião, foi iniciada a discussão do Veto Total do governador à Proposição de Lei 15.267, que cria a Ouvidoria de Saúde da Mulher.

Foram feitas cinco chamadas para recomposição de quórum no decorrer das quase duas horas da reunião extraordinária, que prosseguiu enquanto foi verificado o número suficiente de parlamentares para começar a discussão sobre o Veto Total à Proposição de Lei 15.267. O veto está na pauta com prioridade sobre as demais matérias, porque já se completou o prazo constitucional de 30 dias para que a Assembléia Legislativa deliberasse sobre ele. O deputado Dalmo Ribeiro Silva (PPB), designado relator em Plenário, opinou pela manutenção do veto.

O deputado Pastor George (PL) ocupou a tribuna para defender a rejeição do veto. Para ele, o vício de iniciativa, alegado pelo Poder Executivo para justificar o veto, poderia ser sanado com a sanção da proposta pelo governador. "Se o veto for mantido, Minas Gerais vai perder uma oportunidade de avanço social", ressaltou. A Proposição de Lei 15.267 foi originada do Projeto de Lei (PL) 1.688/2001, do deputado Luiz Menezes (PPS), e cria a Ouvidoria Geral de Saúde da Mulher, órgão com autonomia administrativa e financeira, auxiliar do Poder Executivo na fiscalização dos serviços e na recepção e no encaminhamento de denúncias, sugestões e propostas relacionadas com a área de saúde da mulher. Cria, ainda, o cargo de Ouvidor de Saúde da Mulher. Em apartes, os deputados Marco Regis (PL) e Carlos Pimenta (PDT) apoiaram a rejeição do veto. O deputado Rogério Correia (PT) também pediu o prazo para discutir e declarou, da tribuna, que "não dá mais para engavetar o plano de carreira do magistério".

A reunião extraordinária de Plenário convocada para as 20 horas desta segunda-feira (9/12) foi mantida.

Faixa constitucional - Nesta terça-feira (10), outro veto entrará na faixa constitucional e será incluído na ordem do dia do Plenário com preferência sobre as outras matérias. Trata-se do Veto Total à Proposição de Lei 15.266, que autoriza o Poder Executivo a doar imóvel ao município de Bueno Brandão, e teve origem no PL 1.623/2001, do deputado Durval Ângelo (PT).

 

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