Política Agropecuária analisa projetos sobre algodão e leite

Está pronto para ser discutido e votado pelo Plenário da Assembléia Legislativa de Minas Gerais, em 2º turno, o Proje...

04/12/2002 - 18:29
 

Política Agropecuária analisa projetos sobre algodão e leite

Está pronto para ser discutido e votado pelo Plenário da Assembléia Legislativa de Minas Gerais, em 2º turno, o Projeto de Lei (PL) 2.392/2002, que trata da política estadual de desenvolvimento sustentado da cadeia produtiva do algodão. O projeto, dos deputados João Batista de Oliveira (PDT) e Antônio Andrade (PMDB), foi analisado, nesta quarta-feira (4/12/2002), pela Comissão de Política Agropecuária e Agroindustrial, que aprovou o parecer sobre a matéria. O relator foi o deputado Kemil Kumaira (PSDB), que opinou pela aprovação do projeto sem emendas (na forma do vencido no 1º turno).

O objetivo da política proposta é recuperar e expandir a cultural do algodão, para suprir a demanda da indústria mineira e gerar excedentes exportáveis; estimular investimentos públicos e privados para o desenvolvimento sustentado da atividade e gerar oportunidades de emprego e renda nas regiões produtoras. Entre as fontes de financiamento previstas no projeto estão dotações orçamentárias consignadas no orçamento do Estado; recursos provenientes do Fundo Estadual de Desenvolvimento Rural (Funderur), Fundo de Fomento e Desenvolvimento Socioeconômico do Estado de Minas Gerais (Fundese) e do Fundo de Incentivo à Industrialização (Find). O PL 2.392/2002 também prevê a concessão de incentivos fiscais para o setor industrial, caso atenda aos critérios previstos.

Comercialização de "Leite Modificado" pode ser proibida

A Comissão de Política Agropecuária e Agroindustrial aprovou também parecer de 1º turno favorável ao Projeto de Lei (PL) 2.239/2002, da CPI do Preço do Leite, que proíbe a comercialização de derivado de leite com adição de soro de queijo sob a denominação "Leite Modificado". O relator, deputado Doutor Viana (PMDB), opinou pela aprovação com as emendas nº 1 e 2, da Comissão de Constituição e Justiça. Para ele, a proibição é pertinente, uma vez que o produto engana o consumidor ao ser apresentado com nome e imagem de leite ao passo que é uma solução diluída que, além de ter menos calorias, tem também menos proteínas, gorduras e sais minerais. O parecer também ressalta que o "Leite Modificado" tem um custo inferior para a indústria, já que seu preço de compra é inferior ao do leite propriamente dito, o que acaba por prejudicar os produtores rurais. Além disso, o soro utilizado na sua composição reduz a demanda pelo leite integral.

Presenças - Participaram da reunião da Comissão os deputados João Batista de Oliveira (PDT), presidente; Kemil Kumaira (PSDB); e Doutor Viana (PMDB).

 

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