Alemg tem leis de interesse social e econômico sancionadas

Proposições de interesse social e econômico aprovadas pelos parlamentares mineiros foram sancionadas, em julho, pelo ...

29/07/2002 - 17:40
 

Alemg tem leis de interesse social e econômico sancionadas

Proposições de interesse social e econômico aprovadas pelos parlamentares mineiros foram sancionadas, em julho, pelo governador Itamar Franco. Entre os projetos de autoria parlamentar que se transformaram em norma jurídica, estão os seguintes: o que reduz a carga tributária para até 12% nas operações com energia elétrica destinadas a atividades de irrigação desenvolvidas por produtor rural; o que determina a implantação de sinalização em locais de interesse ecológico ou de ecoturismo; e o que proíbe o uso do cerol nas linhas de papagaio em áreas públicas e comuns.

Outros destaques foram a autorização dada pelo Legislativo ao Executivo para fazer empréstimo, no valor de US$ 70 milhões, no Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird), destinado a projeto de combate à pobreza rural no Norte e nos Vales do Jequitinhonha e Mucuri; e novas regras de tributação sobre as pequenas e microempresas. Esses dois projetos, do governador, foram debatidos e aprimorados pelos parlamentares mineiros.

As leis acima, entre outras, são resultado da apreciação de 40 proposições de lei ordinárias enviadas pela Alemg ao governador. As matérias foram aprovadas pelo Plenário antes do recesso do primeiro semestre e enviadas entre os dias 28 de junho e 10 de julho. Dessas proposições, 34 foram sancionadas, quatro foram totalmente vetadas e duas receberam veto parcial. Outras duas devem ser apreciadas pelo governador até 31 de julho. Os vetos a proposições de lei serão analisados pelos parlamentares com o retorno dos trabalhos legislativos, a partir de 1º de agosto.

A relação abaixo apresenta as principais sanções publicadas no Diário Oficial Minas Gerais:

Lei 14.336, de 3/7/2002 - altera os quadros de pessoal do Poder Judiciário do Estado e foi originada do Projeto de Lei (PL) 2.148/2002, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). A lei cria 5.438 cargos no órgão, necessários para permitir a instalação de 14 comarcas, 189 varas de Juizados comuns e 146 varas de Juizados especiais no Estado, criadas pela Lei Complementar 59, de 2001.

Lei 14.349, de 15/7/2002 - proíbe o uso de cerol (mistura de vidro moído e cola de madeira) nas linhas de papagaio em áreas públicas e comuns. A multa para quem for flagrado soltando pipas com linhas cortantes varia entre R$ 100,00 e R$ 1,5 mil. O valor arrecadado com as multas será destinado ao Fundo para a Infância e Adolescência (FIA). O Poder Executivo tem um prazo de 120 dias para regulamentar a lei. A origem foi o PL 1.155/2000, do deputado Jorge Eduardo de Oliveira (PMDB).

Lei 14.350, de 15/7/2002 - reorganiza a Fundação Clóvis Salgado e é originada do PL 1.969/2002, do governador. A lei determina para a fundação nova estrutura orgânica, finalidade, competências, regime financeiro e distribuição de cargos.

Lei 14.366, de 15/7/2002 - reduz a carga tributária para até 12% nas operações com energia elétrica destinadas a atividades de irrigação desenvolvidas por produtores rurais. A legislação acrescenta o parágrafo 22 ao artigo 12º da Lei 6.763/1975, que consolida a legislação tributária de Minas. A nova lei resulta do PL 518/99, do deputado Paulo Piau (PFL).

Lei 14.352, de 16/7/2002 - acrescenta os municípios de Matozinhos e Pedro Leopoldo no Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Comércio Exterior do Aeroporto Internacional Tancredo Neves (Pró-Confins), criado pela Lei 13.449, de 2000. A lei origina-se do PL 1.090/2000, do deputado Adelino Carvalho (PMN).

Lei 14.351, de 16/7/2002 - acrescenta inciso ao artigo 8º da Lei 11.396, de 1994, que cria o Fundo de Fomento e Desenvolvimento Socioeconômico do Estado de Minas Gerais (Fundese). A nova legislação introduz um representante da Assembléia Legislativa no grupo coordenador do Fundese. A origem foi o PL 1.262/2000, do deputado Chico Rafael (PMDB).

Lei 14.360, de 17/7/2002 - altera a Lei 13.437, de 30/12/1999, que trata do Programa de Fomento ao Desenvolvimento das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte do Estado de Minas Gerais (Micro Geraes). A origem foi o PL 1.936/2002, do governador do Estado. Pela nova lei, passam a ser classificadas como microempresas as que possuem receita bruta anual inferior a R$ 180 mil, e como empresas de pequeno porte aquelas com receita bruta variando entre R$ 180 mil e R$ 1,440 milhão, entre outras mudanças. A lei deve ser regulamentada pelo Executivo até 1º/8.

Lei 14.353, de 17/7/2002 - determina a implantação do sistema de sinalização em locais de interesse ecológico ou de ecoturismo no Estado, como parques, reservas, monumentos e reserva particular do patrimônio natural. O prazo para que as unidades de conservação sejam sinalizadas é de 120 dias. A lei é o resultado do PL 1.743/2001, do deputado João Leite (PSB).

Lei 14.364, de 17/7/2002 - originada do PL 1.934/2000, do governador, autoriza o Executivo a contrair empréstimo no valor de US$ 70 milhões do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird). O valor deverá ser destinado ao Projeto de Combate à Pobreza Rural da Região Mineira do Nordeste (PCPR), que abrange municípios do Norte de Minas e dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri.

Lei 14.354, de 17/7/2002 - reorganiza a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas, determinando sua função, competência, estrutura orgânica e distribuição de cargos. A lei origina-se do PL 1.865/2001, do governador do Estado.

Lei 14.368, de 19/7/2002 - estabelece a Política Estadual de Desenvolvimento do Ecoturismo e foi originada do PL 799/2000, do deputado Dalmo Ribeiro Silva (PPB). A política tem como objetivo estabelecer normas e diretrizes para programas governamentais e empreendimentos privados voltados para a prática do turismo em áreas naturais, com a utilização sustentável dos patrimônios natural, histórico e cultural.

Lei 14.367, de 19/7/2002 - originada do PL 1.255/2000, do deputado Dalmo Ribeiro Silva (PPB), garante atendimento especial a pessoa portadora de necessidades físicas no vestibular. A norma vigora para todas as instituições que integram o Sistema Estadual de Educação.

Lei 14.365, de 19/7/2002 - resulta do PL 1.009/2000, do deputado Paulo Piau (PFL), e cria o Programa Estadual de Armazenagem de Grãos, destinado a apoiar a armazenagem praticada pelo produtor, de forma individual ou comunitária, na propriedade ou comunidade rural. O Poder Executivo tem 90 dias para regulamentar a lei.

Lei 14.361, de 19/7/2002 - sancionada com veto parcial. Os artigos 1º, 2º e 3º da proposição de lei inicial, que dizem respeito ao adicional da Gestão SUS para os servidores administrativos da Secretaria de Estado da Saúde, foram os motivos do veto. A nova lei cria diretorias e cargos em comissão e autoriza abertura de crédito suplementar para atender as despesas da criação dos mesmos. A lei é resultado do PL 1.759/2001, do governador do Estado.

Lei 14.371, de 26/7/2002 - contém as Diretrizes Orçamentárias para o ano de 2003. A norma jurídica é fruto do Projeto de Lei (PL) 2.176/2002, do governador, que foi aprimorado durante sua tramitação no Legislativo mineiro, recebendo diversas emendas. O texto sancionado prevê para 2003 um orçamento de R$ 19,13 bilhões e, como principais despesas, o pagamento de pessoal (R$ 8,75 bilhões) e investimentos (R$ 1,8l bilhão).

Lei 14.370, de 26/7/2002 - estabelece requisitos para o funcionamento dos cursos de nível médio, pós-médio e superior na área da saúde do Sistema Estadual de Educação. Essa lei é fruto do PL 1.160/2000, do deputado Edson Rezende (PT). A Proposição de Lei 15.251, que deu origem à norma, recebeu veto em quatro artigos.

 

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