Micro Geraes está pronto para ser analisado pelo Plenário em 2º turno

O projeto de lei que altera o Micro Geraes está pronto para ser discutido e votado em 2º turno pelo Plenário da Assem...

19/06/2002 - 17:11
 

Micro Geraes está pronto para ser analisado pelo Plenário em 2º turno

O projeto de lei que altera o Micro Geraes está pronto para ser discutido e votado em 2º turno pelo Plenário da Assembléia Legislativa. O PL 1.936/2002 foi analisado, nesta quarta-feira (19/6/2002), pela Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária, e o relator, deputado Mauro Lobo (PSB), opinou por sua aprovação na forma do vencido em 1º turno. O parlamentar é também presidente da Comissão. O projeto altera a Lei 13.437/99, que dispõe sobre o Programa de Fomento ao Desenvolvimento das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte do Estado de Minas Gerais (Micro Geraes).

De acordo com a redação do vencido em 1º turno - que incorpora o substitutivo nº 2, do deputado Chico Rafael (PMDB), aprovado pelo Plenário -, os valores das faixas de classificação das microempresas são aumentados para R$ 180 mil de receita bruta anual acumulada e das empresas de pequeno porte até R$ 1.440.000,00. O projeto original considerava microempresa a pessoa jurídica ou a firma individual com receita bruta anual acumulada igual ou inferior a R$ 120 mil, e empresa de pequeno porte a pessoa jurídica ou firma individual com receita bruta anual acumulada igual ou inferior a R$ 1,307 milhão. Atualmente, esses valores são, respectivamente, R$ 90 mil e R$ l,200 milhão.

Cobrança do diferencial de alíquota - É mantida, por outro lado, a cobrança integral do diferencial de alíquota genérico de 6% cobrado das microempresas e empresas de pequeno porte que são obrigadas a adquirir matéria-prima fora do Estado de outros contribuintes do ICMS. A eliminação desse diferencial era uma reivindicação antiga de alguns empresários.

SECRETÁRIO ADJUNTO DA FAZENDA RESPONDE A DEPUTADO

Antes da análise do parecer sobre o Micro Geraes, o deputado Mauro Lobo (PSB) defendeu as micro e pequenas empresas do Estado. "Por que ´amarrar´ a microempresa, ao invés de deixá-la livre para gerar emprego e renda?", questionou o parlamentar, que é o presidente da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária. Ele quis saber do secretário adjunto de Estado da Fazenda, Flávio Riani, que participou da reunião, o porquê da resistência da Secretaria quanto às alterações do Micro Geraes, tendo em vista que apenas mil empresas contribuem com 90% da arrecadação de ICMS em Minas. "Nossa posição é muito delicada, pois temos queda de arrecadação e dificuldades financeiras. Os incentivos fiscais têm que ser avaliados com cuidado", ponderou Flávio Riani.

Segundo o deputado Chico Rafael (PMDB), em entrevista após a votação do projeto em 1º turno, a elevação dos tetos de receita bruta anual acumulada para classificação das micro e pequenas empresas vai beneficiar 230 mil empreendedores. Chico Rafael foi o autor do PL 1.512/2001, que alterou o Micro Geraes e recebeu depois veto total do governador, mantido pela Alemg. Outros pontos da redação do vencido são: limitação em 70% do total dos abatimentos mensais do ICMS devido pela empresa de pequeno porte, com a dedução do valor dispendido a título de treinamento gerencial ou de pessoal, contratação de empregados e investimentos em novas tecnologias; desconto inicial para empresa de pequeno porte que contratar empregados, para fins de abatimento do ICMS devido, passa dos atuais 4% para 8%, podendo chegar a 30% se a empresa contratar acima de 20 empregados.

Presenças - Participaram da reunião os deputados Mauro Lobo (PSB), presidente; Ivair Nogueira (PMDB), vice-presidente; Dilzon Melo (PTB), Luiz Fernando Faria (PPB), Chico Rafael (PMDB) e Hely Tarqüínio (PSDB).

 

 

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