Obras estão paralisadas no pronto-socorro de venda
Nova
A possibilidade do término das obras do
Pronto-Socorro de Venda Nova, em Belo Horizonte, com implantação de
mais CTIs e leitos, foi discutida nesta quarta-feira (10/4/2002)
pela Comissão de Saúde da Assembléia Legislativa. Na reunião, que
aconteceu a pedido do deputado Márcio Cunha (PMDB), esteve presente
o secretário estadual de Saúde, Carlos Patrício Freitas Pereira, que
afirmou que a entrega dos 10 leitos de CTI, 20 de cuidados
intermediários e 60 de internação depende de decisão da empresa
responsável pela obra e de recursos para a implantação do sistema de
caldeira, de laboratórios, de aparelhagem de raios X e de equipe de
nutrição. A OAS Engenharia, empresa responsável pelas obras no
hospital, interrompeu os trabalhos há dois meses. A empresa estaria
reivindicando o pagamento de uma suposta dívida de R$ 5 milhões
junto ao Estado e à União.
Segundo Carlos Patrício, a Secretaria já cogita a
contratação de outra empresa para dar continuidade às obras porque
há controvérsias sobre a existência da dívida ."Já possuímos todos
os equipamentos necessários para a implantação dessa segunda parte
da obra, mas estamos enfrentando problemas com a empresa responsável
pelos trabalhos e com o enorme custo que deve ser gerado pelas
futuras instalações e contratações de servidores para atender o
hospital, que devem chegar a 2 mil", afirmou o secretário. A
expectativa, segundo ele, é de que em dois meses o hospital amplie o
seu potencial de atendimento em 20%.
Co-gestão
A gestão do pronto-socorro também foi discutida
pela Comissão. Atualmente, o hospital é gerido pela Fundação
Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), mas, de acordo com o
secretário de Saúde, a tendência é de que haja uma co-gestão entre a
Fhemig e a Prefeitura de Belo Horizonte. De acordo com o assessor da
Secretaria Municipal de Saúde, Luís Carvalho, a integração no
gerenciamento do pronto-socorro já acontece na prática e deve ser
ampliada. "A co-gestão significa soma de esforços e permite melhores
resultados", afirmou o assessor. O financiamento para as
necessidades do hospital deve vir, de acordo com Carvalho, do
Ministério da Saúde e da Prefeitura.
Presenças - Compareceram à
reunião os deputados Cristiano Canêdo (PTB), José Braga (PMDB),
Adelmo Carneiro Leão (PT) e Márcio Cunha (PMDB).
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