Comissão discute realização de obras públicas na capital

A necessidade de financiamentos para a conclusão das obras de recuperação da Lagoa da Pampulha e para a revitalização...

21/03/2002 - 10:27
 

Comissão discute realização de obras públicas na capital

A necessidade de financiamentos para a conclusão das obras de recuperação da Lagoa da Pampulha e para a revitalização da Praça Sete foi debatida em audiência pública, nesta quarta-feira (20/03/2002), pela Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária. O deputado Rogério Correia (PT), autor do requerimento que originou a reunião, questionou os convidados a respeito do papel do Legislativo para contribuir na captação dos recursos necessários para a implementação dessas obras. A secretária municipal de Coordenação de Gestão Regional da Pampulha, Maria Christina Rodrigues, destacou a luta da comunidade local para a realização do projeto de recuperação da Lagoa, que se encontra em situação problemática. "A busca da solução está muito mais além da questão de cartão postal, está na melhoria da condição de vida das pessoas que habitam aquela região", declarou. A secretária também falou da perda de função da Lagoa, que, segundo ela, foi criada para impedir as cheias do rio Engenho Nogueira e do Córrego da Pampulha. Mas, de acordo com Maria Chirstina, com o assoreamento, a Lagoa perdeu a sua utilidade.

Para o secretário municipal de Coordenação de Política Urbana e Ambiental, Murilo de Campos Valadares, nunca houve um projeto tão completo para solucionar a questão da Pampulha. Até o momento, o projeto está orçado em R$ 80 milhões, e o prazo para a sua finalização vai até o final de 2004. "A obra vai ser concluída no prazo estipulado, já que existe a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que determina o cumprimento do cronograma", afirmou. O secretário também detalhou as etapas de realização da obra.

Murilo Valadares ainda defendeu a necessidade da realização das obras de revitalização da Praça Sete. Para ele, a Praça representa o coração de Belo Horizonte. O secretário explicou que as obras pretendem adequar o comércio local à realidade cotidiana, além de organizar a estrutura física da região. De acordo com Murilo Valadares, as duas obras apresentam dificuldades distintas para suas implementações. "O problema da Pampulha é financeiro; já o da Praça Sete é técnico, pois toda a fiação das concessionárias da cidade passam sob o piso da Praça", disse.

O secretário municipal de Planejamento, Rodrigo Barroso, explicou que, apesar da boa situação financeira da Prefeitura de Belo Horizonte, o orçamento já tem uma receita vinculada. "Do orçamento municipal, apenas 8% vão para a realização de obras públicas, sendo que 4% são destinados para o Orçamento Participativo", afirmou. Rodrigo Barroso esclareceu que, até o momento, as duas obras vão contar com recursos dos governos estadual e municipal.

Os deputados Doutor Viana (PMDB), Dilzon Melo (PTB) e Alencar da Silveira Júnior (PDT) parabenizaram a iniciativa da Prefeitura de Belo Horizonte e a busca do prefeito em exercício, Fernando Pimentel, por financiamentos no exterior, para a realização das obras.

Presenças - Compareceram à reunião os deputados Rogério Correia (PT); Doutor Viana (PMDB); Dilzon Melo (PTB); Alencar da Silveira Júnior (PDT); o secretário municipal de Coordenação de Política Urbana e Ambiental, Murilo de Campos Valadares; a secretária municipal de Coordenação de Gestão Regional da Pampulha, Maria Christina Rodrigues e o secretário municipal de Planejamento, Rodrigo Barroso.

 

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