Grupo de trabalho discute o papel das redes sociais
A importância das entidades e ONGs estarem
conectadas na forma de uma rede foi defendida pelo articulador da
Rede Mineira do 3° Setor e coordenador do grupo de trabalho "Redes
Sociais", Cássio Martinho. Segundo ele, rede é uma forma de
organização democrática constituída de elementos autônomos,
interligados de maneira horizontal (não hierárquica), que cooperam
entre si. "Dinamismo, vontade, autonomia, insubordinação e respeito
à diversidade são apenas alguns aspectos que conformam a idéia de
rede", afirmou. Ele ressaltou também a importância do grau de
interligação entre os elementos. "Se um componente não se conecta
com outros ele não é interessante para a minha rede, já que uma rede
deve se desdobrar em várias sub-redes", disse.
Apesar de defender que as redes devem ter várias
cabeças e vários comandos, Cássio Martinho lembra que os elementos
participantes devem possuir valores e objetivos compartilhados.
"Mesmo possuindo diferenças, a finalidade dos grupos deve ser comum,
o que torna as ações mais coordenadas", observou. Durante a reunião,
nesta terça-feira (4/12/2001), foram discutidas algumas das
propostas a serem apresentadas na plenária final, nesta quarta-feira
(5), como a criação de um espaço de interlocução institucionalizado,
por meio do qual as ONGs, as empresas e os governos possam dialogar,
usando a tecnologia disponível (teleconferências, internet) ou
encontros presenciais.
No início da reunião foram apresentados dois vídeos
institucionais, um de uma entidade americana com sede no Brasil, a
Operation Smile e a outra com sede em Belo Horizonte a
entidade Projeto Providência.
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