Preparação para o trabalho voluntário
Doar o tempo, suor e talento, sem remuneração. Essa
é apenas uma das condições para se exercer um trabalho voluntário,
segundo a diretora executiva do Voluntariado das Gerais - Fiemg,
Mônica Galiano de Corullon, que participou nesta segunda-feira
(3/12/2001) do Seminário Legislativo sobre Voluntariado como
coordenadora do grupo de discussão "O papel das empresas no
voluntariado". Para Mônica Corullon, é preciso vender às pessoas a
idéia de que o voluntário é o ator de uma mudança social. Ela
acredita que as empresas devem estimular seus funcionários a se
organizarem das mais diversas formas em torno do trabalho
voluntário. "As empresas estão descobrindo que apoiar o trabalho
voluntário pode ser bom para a própria imagem", afirmou, lembrando
que é preciso treinar essa mão-de-obra para o trabalho. "Se o
voluntariado se sente desmotivado, ele se afasta e não volta",
disse. A coordenadora do projeto Voluntário das Gerais - Fiemg,
Marisa Seoane Rio Resende, ressaltou a importância de se criar uma
central de voluntários, unindo necessidades e oportunidades. "As
entidades se cadastrariam de acordo com os cargos disponíveis para
os voluntários, e estes se inscreveriam caso estejam dispostos a
ajudar", disse.
Na reunião, foram discutidas algumas das propostas
a serem apresentadas na plenária final, como a questão da relação de
confiança entre empresa, ONGs e comunidade, através de uma plena
visibilidade e transparência do trabalho desenvolvido. Alguns
participantes reclamaram da falta de objetividade da reunião, que,
segundo eles, não cumpriu a proposta apresentada.
Compareceram à reunião do grupo a diretora
executiva do Voluntariado das Gerais - Fiemg, Mônica Galiano de
Corullon; a coordenadora do projeto Voluntário das Gerais- Fiemg,
Marisa Seoane Rio Resende; e diversos representantes de entidades e
empresas.
|