Comissão Especial do BDMG ouve presidente do banco

"O BDMG é o mais poderoso instrumento de produção de riquezas e geração de recursos." Assim o presidente do Banco de ...

26/09/2001 - 09:40

 


Comissão Especial do BDMG ouve presidente do banco

 

"O BDMG é o mais poderoso instrumento de produção de riquezas e geração de recursos." Assim o presidente do Banco de Desenvolvimento do Estado de Minas Gerais, Murilo Badaró, definiu a importância da instituição na reunião da Comissão Especial do BDMG desta terça-feira (25/9/2001). A Comissão Especial foi formada para, no prazo de 60 dias, proceder a estudos sobre o processo histórico de capitalização e a situação financeiro-orçamentária atual do BDMG.

O ex-deputado estadual e ex-senador prestou esclarecimentos sobre a vida e a atuação do BDMG, fazendo um relato histórico, "que justifica a existência do banco", segundo ele. Empresa pública criada em 1962, no governo Magalhães Pinto (UDN), "o BDMG adquiriu personalidade no governo Israel Pinheiro", para Murilo Badaró. De acordo com o presidente, o BDMG, em seus 38 anos de existência, aprovou aproximadamente R$ 31,7 bilhões, o equivalente a U$$ 16 bilhões, e liberou R$ 22,4 bilhões, o que viabilizou investimentos totais de cerca de R$ 57 bilhões. Foram criados, ainda segundo ele, 396.317 postos de trabalho no Estado. No governo Itamar Franco (PMDB), o presidente disse que foram liberados cerca de R$ 1, 7 bilhão e 30.518 empregos foram criados.

Micro-empresas - O objetivo geral de promover e financiar o desenvolvimento econômico e social de Minas foi apresentado pelo gerente da Área de Planejamento e Estudos Econômicos, Tadeu Barreto. De acordo com o gerente, o BDMG, que viveu, na década de 80, um período de grandes dificuldades financeiras, tem atuação cada vez mais significativa em empreendimentos em micro, pequenas e médias empresas de base tecnológica. O Banco ainda atua nos setores agropecuário, industrial, terciário e nas áreas de desenvolvimento municipal, considerada estratégica, já que "tendem a crescer".

Credireal - Tadeu Barreto apresentou o total de recursos de capitalização do BDMG, de cerca de R$ 914,6 bilhões, e o patrimônio líquido do banco, de R$ 129 mil. Ele disse que a diferença entre os valores deve-se à conjuntura macroeconômica muito instável e às perdas patrimoniais do banco, com o prejuízo obtido com programas, como aquele relativo ao processo de privatização do Credireal e ao Prodecer, que beneficiou o Norte do Estado.

Na reunião, o deputado Durval Ângelo (PT), relator da Comissão, apresentou requerimento que solicita informações ao presidente do BDMG, com quesitos relativos às empresas inadimplentes com o Banco e aos contratos.

PRESENÇAS - Participaram da reunião os deputados Rêmolo Aloise (PFL), presidente da Comissão, Luiz Fernando Faria (PPB), vice-presidente, Durval Ângelo (PT), relator, Ivair Nogueira (PMDB), Irani Barbosa (PSD), Eduardo Brandão (PMDB) e Agostinho Silveira (PL), além dos representantes do BDMG: presidente, Murilo Badaró; diretor da Área de Operações 1, Ricardo Ribeiro Tunes; diretor da Área de Operações 3, José Lana Raposo; gerente e economista da Área de Planejamento e Estudos Econômicos, Tadeu Barreto e Marilena Chaves, respectivamente; e secretário de Relações Institucionais, Júlio Onofre.

 

 

 

 

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