A piscicultura semi-desativada do Jequitinhonha foi discutida na audiência pública realizada pela Comissão de Assuntos Municipais e Regionalização nesta terça-feira (12/6/2001). Segundo Aneval de Melo Barbosa, diretor do Instituto Educacional Jequitinhonha, cuja renda mantém uma entidade de apoio a menores carentes, o Instituto não produz a sua plena capacidade por localizar-se em uma área carente, o que favorece muitos roubos de peixes matrizes por parte da população.

O diretor contou que o Instituto possui 17 tanques para a criação de peixes e uma estrutura completa para a piscicultura, incluindo um laboratório para a reprodução em cativeiro. O representante da Emater de Almenara, Ricardo Perez, explicou que o projeto do Instituto dá condições para a produção de 1,8 milhão de alevinos por ano, mas que ela é inferior a 10% da capacidade.

Para Ricardo Perez, é preciso que os tanques sejam protegidos com telas contra os roubos de peixes e que os matrizes sejam repostos. O representante disse, ainda, que é necessário o investimento em recursos humanos, pois, segundo ele, somente um técnico agrícola compõe a equipe da Emater. Ele sugeriu, para viabilizar , que sejam feitas parcerias com a Cemig, Codevasf ou Epamig .

Participaram da reunião os deputados: Dimas Rodrigues (PMDB), presidente da Comissão; Ailton Vilela (PSDB), vice-presidente; e Pinduca Ferreira (PPB); e os convidados: representante da Emater, Dirceu Alves Pereira; representante da Emater de Almenara, Ricardo Perez; diretor-geral da Codevale, Edmar Antônio Godinho Pimenta; e diretor do Instituto Educacional Jequitinhonha, Aneval de Melo Barbosa.

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