Já estão em vigor na Assembléia Legislativa, desde a última sexta-feira (1º/6/2001), diversas ações que integram o programa de racionamento do consumo de energia elétrica. O objetivo da administração da Assembléia é o de reduzir o consumo em 20%, devendo, para isso, ser implementadas medidas que vão desde reformas na rede elétrica, no sistema de refrigeração do ar, até a adequação da agenda de atividades do Legislativo mineiro. A primeira mudança administrativa implantada está na redefinição do horário-núcleo de funcionamento do Legislativo que, desde sexta-feira (1º/6), esse horário, que era de 8 às 20 horas, passou a vigorar dentro de um novo intervalo: de 7h30 às 17h30.

Nesta segunda-feira (4/6/2001), às 10h, os diretores e gerentes-gerais dos diversos setores administrativos da Assembléia estarão reunidos com o diretor-geral, João Franco e os membros da Comissão Interna Especial criada para estudar e executar os programas de racionamento de energia da Assembléia. O objetivo da reunião é discutir o impacto das medidas de racionalização, aprovadas pela Mesa, no funcionamento de cada um dos setores. Serão estudadas as particularidades de cada setor de atividades, para definir a adeqüação das rotinas de trabalho ao novo horário de funcionamento da Casa.

Outra medida aprovada pela Mesa trata da restrição imposta à agenda das reuniões extraordinárias que, quando forem necessárias, serão convocadas, preferencialmente, para a parte da manhã. As reuniões ordinárias de Plenário de segunda e sexta-feira estão suspensas, conforme Decisão da Mesa já divulgada no Plenário na última quinta-feira (31/5/2001). Também o horário de limpeza nas áreas administrativas e parlamentares está em negociação com a empresa contratada, devendo ter o seu início fixado para às 6 horas da manhã, se estendendo até às 18 horas.

Dentre as medidas já adotadas para a redução de consumo de energia, além da mundança do horário do expediente, estão a redução da iluminação nas áreas comuns dos prédios da Alemg; redução das horas de funcionamento do sistema central de ar condicionado; controle do funcionamento dos elevadores; redução do número de eventos programados para os horários noturnos e adoção de campanha interna de conscientização do servidor para o uso racional da energia.

Além das medidas de racionalização do consumo de energia, a Comissão Interna Especial apresentou à Mesa outras iniciativas da administração da Assembléia que estão sendo adotadas para garantir uma redução do custo da energia fornecida pela concessionária do Estado. Já está em fase final o processo de contratação de uma empresa especializada para a elaboração de um estudo técnico traçando o perfil de consumidor da instituição para, posteriormente, permitir a revisão do contrato da Assembléia mantido com a Cemig para o fornecimento de energia.

Também estão sendo feitas gestões junto à Cemig para atualização dos níveis de demanda da Assembléia, definidos no contrato com essa concessionária, para permitir uma revisão do cálculo das tarifas, fixando-as em valores mais adequados. Isso é necessário porque, atualmente, a demanda real da Assembléia é maior que a contratada e, sobre esse excedente, são cobradas tarifas bastante superiores. Está sendo solicitada também a contratação de uma empresa especializada para fazer o redimensionamento do banco de capacitores da subestação do Palácio da Inconfidência, para correção do fator de potência, evitando assim a cobrança de multas nas faturas.

Os deputados mineiros estão se mobilizando para um amplo debate sobre os problemas que o país vem enfrentando nos setores hídrico e energético e as possíveis alternativas para a estruturação de sistemas que garantam, sem sobressalto, o fornecimento de energia e o abastecimento de água para a população. No próximo dia 13 de junho, a partir das 14 horas, no Plenário da Assembléia, será realizado o Ciclo de Debates "Colapso Energético e Alternativas para a Crise". Essa iniciativa integra a programação do Movimento "Minas em Defesa das Águas", que reúne, junto com a Assembléia Legislativa, mais de 70 instituições do setor público e da sociedade civil.

Se vier a ser adotada uma política de "apagões" ou mesmo no caso de colapsos espontâneos no fornecimento de energia, a Assembléia já têm um plano de emergência para garantir o fornecimento de energia nas áreas comuns do Palácio da Inconfidência e do Edifício Tiradentes, que serão atendidos por geradores próprios. No Palácio da Inconfidência, além das áreas comuns, serão atendidos o Plenário e os Plenarinhos, a área de Segurança e, brevemente, a Área de Rádio e TV. No Edifício Tiradentes, os elevadores continuarão funcionando, até o esvaziamento do prédio e será mantido, num regime de emergência, o atendimento do Centro de Processamento de Dados (CPD).

Responsável pela informação: Assessoria de Comunicação - 31-32907715