CPI da Nike ouve presidentes de Federações

A CPI da Nike/CBF, da Câmara dos Deputados, ouviu, até as 18 horas desta terça-feira (8/5/2001), os presidentes da Fe...

09/05/2001 - 10:38

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CPI da Nike ouve presidentes de Federações

A CPI da Nike/CBF, da Câmara dos Deputados, ouviu, até as 18 horas desta terça-feira (8/5/2001), os presidentes da Federações de Futebol do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, Eduardo Augusto Viana da Silva e Marcus Antônio Vicente. Ainda seriam ouvidos o presidente da Federação Mineira de Futebol, Elmer Guilherme, o presidente da Federação das Associações dos Atletas Profissionais (FAAP) e fundador da Associação de Garantia ao Atleta Profissional, Wilson Piazza, e o engenheiro especializado em construção e segurança em estádios de futebol, Gil César Moreira de Abreu.

O sub-relator das Federações de Futebol do Sudeste, deputado federal Léo Alcântara (PSDB/CE) interrogou os depoentes sobre suas participações em campanhas políticas, sobre recursos repassados às Federações pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), sobre declaração de imposto de renda, entre outras indagações.

Após discorrer a respeito da importância social do futebol, Eduardo Viana disse que só recebe auxílio da CBF quando é necessário e que a Federação do Rio também ajuda a Confederação. Eduardo Viana entrou com recurso contra a quebra de sigilo bancário da Federação exigida pela comissão, alegando motivação pública e exploração por parte da mídia. Foram feitas acusações de incompatibilidade entre as declarações de Eduardo Viana e os dados fiscais da Federação. O presidente afirmou que o gasto de R$ 3 milhões com despesas de manutenção, questionado pela comissão, passou por auditoria, tendo sido aprovado por unanimidade. A comissão vai aguardar do depoente algumas confirmações sobre repasses de cheques.

O presidente da Federação de Futebol do Espírito Santo, Marcus Antônio Vicente, autorizou a quebra de seu sigilo bancário e o de sua esposa, que também é bacharel em Direito e ocupa cargo público. Marcus Antônio admitiu ter como funcionária sua irmã, Vera Lúcia Vicente, e disse que ela recebe mais por ocupar cargo de maior confiança, que exige dela mais tempo. A Federação tem 12 funcionários que recebem entre R$ 200 e R$ 700. Vera Lúcia recebe mais de R$ 1 mil. Ele disse, ainda, que os empréstimos feitos pela Federação a empresas especializadas foram necessários e aprovados pela diretoria. Para o deputado Jurandil Juarez (PMDB/AP) disse que as Federações estão dificultando seu próprio desenvolvimento e que a contabilidade da federação capixaba precisa ser melhor estruturada.

Participaram ainda da reunião, também fazendo perguntas, os deputados federais Doutor Rosinha (PT/PR) e Olímpio Pires (PDT/MG), que a presidiu.

 

 

 

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