Vereadoras denunciam criação de cargos em Contagem
As vereadoras Marília Campos e Letícia da Penha, de Contagem, ambas do PT, com o apoio do deputado Durval Ângelo(PT),...
29/03/2001 - 19:01
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Vereadoras denunciam criação de cargos em Contagem As vereadoras Marília Campos e Letícia da Penha, de Contagem, ambas do PT, com o apoio do deputado Durval Ângelo(PT), convocaram a imprensa, nesta quinta-feira (29/03/2001), para denunciarem irregularidades no projeto de reforma administrativa da Prefeitura de Contagem. O projeto do prefeito Ademir Lucas (PSDB) propõe a criação de 684 cargos comissionados, com salários que variam de R$ 421,04 a R$ 9mil, e a contratação, posteriormente, de mais 137 novos cargos sem necessidade de autorização do Poder Legislativo. O projeto foi enviado à Câmara no dia 23 deste mês, sendo aprovado em primeiro turno na última quarta-feira, e já há convocação de sessão extraordinária para esta sexta-feira (30), quando será votado em segundo turno. Segundo a vereadora Marília Campos, não foram passadas informações oficiais a respeito da renda do município e qual o impacto financeiro do projeto. "Não temos condições para avaliar o projeto, não foi indicado sequer o percentual da receita gasto com pessoal e o volume de recurso a ser despendido com a reforma", afirmou. Para Marília Campos, sem as estimativas de custo, as questões políticas e sociais correm o risco de ficar em segundo plano. A vereadora Letícia da Penha disse que estão sendo criadas secretarias com as mesmas funções. "Criam a Secretaria de Comunicação, quando uma assessoria, já existente, seria suficiente para atender às necessidades", alertou. As vereadoras esperam mobilizar a sociedade civil para impedir a aprovação do projeto, que, segundo elas, desrespeita o Poder Legislativo. Outro assunto discutido durante a coletiva foi a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Ipsemg, com o objetivo de apurar irregularidades no repasse do dinheiro descontado dos servidores para o Instituto. O Ipsemg está com seu serviço de atendimento ao servidor de Contagem suspenso, desde o dia 8 de março, por falta de pagamento por parte da Prefeitura, que tem uma dívida de R$ 7 milhões para com o Instituto. "A prefeitura desconta 8% dos salários dos servidores e não paga o que deve ao Ipsemg", denunciou a vereadora Letícia Penha, autora do requerimento que originou a CPI. Responsável pela informação: Assessoria de Comunicacão - 31-32907715 |
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