O presidente Anderson Adauto (PMDB) reiterou, nesta segunda-feira (22/01/2001), sua afirmação de que serão mantidos os recursos do Orçamento do Estado para 2001 destinados aos fundos de apoio e incentivo aos programas de desenvolvimento industrial. A declaração foi feita após a reunião, na Assembléia, com os secretários de Estado do Planejamento, Mauro Santos, e da Casa Civil, Henrique Hargreaves, da qual participaram também outros deputados e assessores técnicos. O objetivo da reunião foi continuar os entendimentos entre o Legislativo e o Executivo visando a manutenção, no Orçamento, dos recursos fundamentais para a continuidade dos programas de desenvolvimento mantidos pelo Estado.

Anderson Adauto afirmou que os programas têm grande credibilidade junto ao segmento industrial e que não existe o menor risco de comprometimento. Ele disse que o governo tem cumprido seus acordos com os empresários e que a Assembléia tem de ser sensível a essa situação. "Os técnicos da Assembléia e do executivo estão encontrando a melhor forma de recomposição dos fundos que foram alterados com a votação do Orçamento", afirmou. Adauto garantiu ainda que vai manter contatos com os líderes do PT, PFL e PSDB, para que o entendimento seja assegurado.

Após a reunião, o secretário Henrique Hargreaves afirmou que está encontrando "muita boa vontade por parte da Assembléia" para a recomposição dos fundos de incentivo à indústria e que "o assunto está bem encaminhado". Ele ressaltou também que as emendas dos parlamentares são peça importante do Orçamento e que o deputado está cumprindo seu dever ao apresentar uma emenda que destina recursos para obras de sua região. "Não pode haver preconceito em relação às emendas dos deputados", disse ele.

O deputado Alberto Pinto Coelho (PPB), eleito 1º vice-presidente da futura Mesa da Assembléia, declarou que existe também uma preocupação com o cumprimento das emendas que asseguram as obras que foram definidas nas reuniões do Orçamento Participativo, realizado pela última vez em 1999. Ele disse ainda que o diálogo que está havendo agora, entre representantes dos poderes Executivo e Legislativo, poderia ter acontecido antes da votação do Orçamento, no final do ano passado, o que teria facilitado os entendimentos.

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