Servidores querem retroatividade de reajuste a 1º de julho

A proposta de reajuste salarial para servidores do Poder Judiciário, do Ministério Público e do Legislativo mineiro s...

31/10/2000 - 18:55
 

 

 

 

 

 

Servidores querem retroatividade de reajuste a 1º de julho

A proposta de reajuste salarial para servidores do Poder Judiciário, do Ministério Público e do Legislativo mineiro será tema de reunião do Colégio de Líderes, nesta quarta-feira (1º/11/2000), com a participação dos secretários de Estado do Planejamento, Mauro Santos, e da Fazenda, José Augusto Trópia Reis. A reunião será às 10 horas, no Salão Nobre. A informação foi dada pelo presidente Anderson Adauto (PMDB), ao receber, nesta terça-feira (31/10/2000), lideranças do funcionalismo. Os representantes dos servidores reivindicaram, em ofício encaminhado à Presidência, a retroatividade, a 1º de julho de 2000, do reajuste a ser dado - conforme prevêem, originalmente, os PLs 1.215/2000, do Poder Judiciário; 1.223/2000, da Procuradoria-Geral de Justiça; e 1.240/2000, da Mesa da Assembléia, em tramitação na Casa, que propõem o índice de 10%. A retroatividade tem em vista a data a partir da qual foi concedido reajuste às demais categorias de servidores públicos.

Negociação -

Além de pedirem a manutenção da retroatividade, solicitaram também um canal de negociação com o Colégio de Líderes da Assembléia, como garantia de que todas a emendas eventualmente apresentadas aos projetos possam ser debatidas por deputados e servidores. No ofício, os representantes reivindicam ainda a não-concessão de abonos e sim de reajuste salarial, para recomposição de perdas ocorridas nos últimos cinco anos. Antes de serem recebidos pelo presidente Anderson Adauto, eles concederam entrevista coletiva na Sala de Imprensa da Assembléia. Fizeram, ainda, manifestação em frente ao Palácio da Inconfidência. "Acreditamos que a negociação vai acontecer e que nosso apelo será acolhido", opinou Fernando Garcia, integrante do colegiado do Sindicato dos Servidores da Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais (Sindalemg).

A presidente do Sindicato dos Servidores da Justiça de 2ª Instância do Estado de Minas Gerais (Sinjus-MG), Edilane Andrade, queixou-se, na entrevista coletiva, de que os servidores estão sendo tratados "com diferença". Ela lembrou que os magistrados e os procuradores de Justiça já tiveram sua equivalência salarial de 37,5%, referente a auxílio-moradia, retroativa a 1º de julho deste ano. "Em que somos diferentes?", questionou. Segundo ela, há mais de cinco anos os servidores estão com seus vencimentos congelados. O ofício encaminhado à Presidência é assinado pelas seguintes entidades: Sindalemg, Aslemg (Associação dos Servidores do Legislativo do Estado de Minas Gerais), Sinjus-MG, Aplemg (Associação dos Aposentados do Legislativo do Estado de Minas Gerais), Serjusmig (Sindicato dos Servidores da Justiça de 1ª Instância) e Assemp (Associação dos Servidores do Ministério Público).

Responsável pela informação - Juliana Reis - ACS - 31-32907715