Divergências políticas não prejudicarão Minas Gerais

"As divergências políticas entre o governo de Minas e a área federal não vão prejudicar o Estado na implantação de pr...

06/07/2000 - 16:29

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Divergências políticas não prejudicarão Minas Gerais

"As divergências políticas entre o governo de Minas e a área federal não vão prejudicar o Estado na implantação de programas e projetos de segurança pública, previstos no Plano Nacional de Segurança Pública". A afirmação é do general Alberto Mendez Cardoso, ministro chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República que esteve na Assembléia Legislativa, nesta quinta-feira (06/07/2000), participando do Ciclo de Debates "Segurança Pública: o papel do Estado e da Sociedade Civil".

Em entrevista à imprensa, o general Alberto Cardoso adiantou que algumas ações do plano nacional já começam a ser implantadas. "Estamos adotando, no entorno de Brasília, um plano piloto, integrando as ações de 11 órgãos federais com atividades na área social e que têm repercussão direta na Segurança Pública", afirmou. Esse projeto, que prevê investimentos de R$ 30 milhões do Fundo de Segurança Pública, será implantado também, imediatamente, no Rio de Janeiro e estendido, posteriormente, a outros estados.

O ministro chefe do Gabinete de Segurança da Presidência da República justificou ainda a presença de tropas do Exército na região de Buritis, em Minas Gerais, argumentando que, ali, não se buscava a preservação de uma propriedade privada, mas do princípio da autoridade da Presidência da República, que é delegada pelo povo, através do voto direto, livre e democrático. Ele não quis comentar as denúncias, recentemente divulgadas pela imprensa e atribuídas ao assessor especial do Governo de Minas, Alexandre de Dyperat, sobre o risco de invasão do Estado, pelas tropas federais. "Isso é impensável", limitou-se a dizer.

Ao falar sobre a sua participação no ciclo de debates promovido pela Assembléia de Minas, o general Cardoso elogiou a iniciativa do Legislativo mineiro e frisou que é fundamental a manifestação e participação da sociedade nessa discussão. "A sociedade tem se organizar e pressionar para que o Estado avance nas suas ações", concluiu.

Responsável pela informação: Patrícia Duarte - ACS - 31-2907715