Globalização irresponsável

O ingresso do Brasil no processo de globalização foi irresponsável e não resguardou os interesses da indústria. Foi o...

13/06/2000 - 09:29

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Globalização irresponsável

 O ingresso do Brasil no processo de globalização foi irresponsável e não resguardou os interesses da indústria. Foi o que afirmou o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Reginaldo Oscar de Castro, durante o Fórum de Políticas Macroeconômicas Alternativas para o Brasil, em painel que debateu o tema "A dívida e a violência institucional", na Assembléia Legislativa, na última sexta-feira (09/06/2000). Castro criticou a posição do governo brasileiro em relação às privatizações e disse que na França o governo tomou medidas para que as empresas locais pudessem também concorrer. Comparando as atitudes entre os dois governos, ele lembrou o comportamento do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), que subsidiou juros a empresas estrangeiras nos leilões de privatização.

O deputado Rogério Correia (PT), que representou o presidente da Alemg, deputado Anderson Adauto (PMDB), ressaltou que a ação do Fundo Monetário Internacional (FMI) é violenta e impõe aos países periféricos políticas homicidas que colocam a remuneração do capital acima do direito à vida. De acordo com as palavras do presidente, Rogério Correia disse ainda que o governo que aceita e executa estas determinações é assassino, pois reduz os gastos sociais a fim de acumular recursos para o pagamento de juros aos especuladores.

Também participaram do evento o jornalista Guy de Almeida; o presidente da OAB, seccional Minas Gerais, Marcelo Leonardo; o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Reinaldo Gonçalves; o pastor Josué da Silva Melo; o diretor presidente do BDMG Cultural, Mauro Santayana; o presidente do Crea/MG, Marcos Túlio de Melo; e o sociólogo Ivo Poletto.

Responsável pela informação: Ana Carolina - ACS - 31-2907715