Lazer é um direito social

Na reunião do dia 11/04, da Comissão de Turismo, Indústria e Comercio, as professoras Christianne Luce Gomes Werneck e Leila Mirtes, do Centro de Estudos de Lazer e Recreação (Celar), da Escola de Educação Física da Universidade Federal de Minas Gerais, falaram sobre o crescimento da indústria do entretenimento. Diferente do que foi publicado no Assembléia Informa do dia 12/04, a professora Christianne Werneck observou que o desenvolvimento deste setor vem difundindo a idéia de que o lazer é uma "mercadoria de luxo" e, enquanto tal, considerada supérflua.

Christianne Werneck defendeu que é preciso, portanto, esclarecer que o lazer é uma possibilidade de produção cultural, concretizada por meio da vivência lúdica de diferentes conteúdos, e não é o aspecto financeiro que garante uma experiência realmente gratificante e significativa de lazer, fundamental para a busca da qualidade de vida. Leila Mirtes, também professora do Celar, falou sobre a possibilidade e necessidade de um país como o Brasil, caracterizado por graves problemas sociais, começar a pensar no lazer como um direito social a ser vivenciado por todos. A princípio, isso pode parecer uma contradição, mas as pesquisas de campo vêm mostrando o quanto o lazer é importante para a qualidade de vida.

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Responsável pela informação: patricia Duarte - ACS - 31-2907715