CPI do Narcotráfico define linha de trabalho
A CPI do Narcotráfico, criada por iniciativa do deputado Agostinho Silveira (PL) para apurar o tráfico de drogas em M...
02/12/1999 - 07:08CPI do Narcotráfico define linha de trabalho
A CPI do Narcotráfico, criada por iniciativa do deputado Agostinho Silveira (PL) para apurar o tráfico de drogas em Minas Gerais, realizou nesta terça-feira (30/11/1999) reunião com representantes das instituições públicas que atuam no combate ao tráfico de drogas para definir uma agenda e as linhas de trabalho da Comissão. O deputado federal Cabo Júlio (PL), membro da CPI do Narcotráfico da Câmara Federal, também participou da reunião.Em entrevista coletiva à imprensa, o presidente da Comissão, deputado Marcelo Gonçalves (PDT), confirmou que já estão sendo definidos os primeiros nomes dos depoentes que serão convocados para prestar esclarecimentos à Comissão e frisou que todas as denúncias que receberem serão encaminhadas às Polícias Federal, Militar e Civil, antes de serem analisadas pela Comissão. Ele adiantou que a primeira Reunião Ordinária da CPI será na próxima quinta- feira, às 10 horas, na Assembléia Legislativa, e que a Comissão irá continuar seus trabalhos durante o recesso legislativo.
O deputado Rogério Correia (PT) disse que será criado um disque denúncias para facilitar as apurações da Comissão: "Todas serão conferidas, pois se não tiverem fundamento não serão levadas em consideração". O deputado afirmou que, durante a reunião, o Triângulo Mineiro foi apontado como um dos focos do narcotráfico no Estado. "Campinas, Juiz de Fora e o Norte de Minas também são áreas perigosas". Rogério Correia contou que a polícia acredita que Minas tem ligações diretas com a Colômbia e que o Norte de Minas facilita a conexão com Rondônia.
PRESENÇAS
Participaram da reunião os integrantes da comissão, deputados: Marcelo Gonçalves (PDT) Rogério Correia (PT), Marco Régis (PPS), José Henrique (PMDB), Paulo Piau (PFL), além dos deputados Agostinho Silveira (PL) e Antônio Carlos Andrada (PSDB). Estavam presentes o secretário de Estado de Segurança Pública, Mauro Lopes, e Arlindo Coutinho Júnior; o deputado federal Cabo Júlio; o corregedor-geral de polícia, José Antônio de Moraes; o procurador da república e coordenador substituto do Núcleo Criminal, Eduardo Morato Fonseca; e representantes do Departamento de Investigações, Otto Teixeira Filho; da Polícia Militar, tenente coronel Fernando Muniz; da Procuradoria da Justiça, André Ubaldino; e da delegacia de repressão a entorpecentes da Polícia Federal, Cláudio Dornelas;.
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