Funcionalismo público pede aprovação de projetos

A Mesa da Assembléia Legislativa e os dirigentes das entidades representativas dos servidores públicos estaduais se reuniram, nesta terça- feira (09/11/99), a fim de discutir a viabilização de projetos relacionados ao Ipsemg que tramitam na Assembléia. O secretário-geral do Ipsemg, José Augusto de Braga, criticou a demora da aprovação dos projetos. "Se está havendo boicote, queremos saber quais partidos estão envolvidos", ressaltou.

O deputado Durval Ângelo (PT), 2º vice-presidente, afirmou que o processo é realmente um pouco demorado, já que cada comissão a que um projeto é distribuído tem 15 dias para estudá-la. No entanto, o deputado disse que se estes projetos não forem votados até o final de dezembro, só serão reavaliados a partir de 15 de fevereiro, quando tem início a próxima sessão legislativa (cada um dos quatro anos da Legislatura).

Durval Ângelo acredita que interesses políticos podem estar influenciando a votação dos projetos em Plenário, mas incentivou os representantes a fazerem "pressão constante" para que o procedimento fosse agilizado. "Democracia se faz com pressão e cidadania ", reforçou. O deputado também explicou que a Mesa não tem como ir contra o Regimento Interno, mas o que for de competência da Mesa será feito.

Também participaram do encontro os deputados José Braga (PDT) e Rogério Correia (PT), e ainda o diretor da Coordenação Sindical e coordenador da Frente Contra a Destruição dos Serviços Públicos de Minas Gerais, Renato Barros; o presidente da Associação dos Contribuintes do Ipsemg, Moisés Melo e o diretor do Sindi-públicos, Geraldo Antônio Henrique.

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Responsável pela informação: renata Ramos - ACS - 31-2907715