Segurança na Assembléia é reforçada

Um sistema de detector de metais está sendo instalado na portaria do Edifício Tiradentes. Esta medida é uma das ações da área de segurança da Assembléia Legislativa de Minas Gerais, que desde o dia 20 de setembro, uma semana antes da divulgação do relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito que apurou irregularidades na emissão das Carteiras de Habilitação, vem reforçando o seu trabalho. Os membros da CPI receberam diversas ameaças, e, para evitar qualquer problema mais grave, foi solicitado pela administração da Casa um reforço na segurança.

De acordo com o coordenador de Orientação de Segurança, Luiz Fernando de Souza Cruz, os servidores do setor estão sendo convocados para dobrar serviço. "Temos que garantir mais segurança para os deputados, os servidores e todos aqueles que passam pela Casa", afirmou. Ele informou que já está sendo feito um estudo de reestruturação da segurança para oferecer mais tranqüilidade e conforto para quem transita nas dependências no Palácio da Inconfidência, ou no edifício Tiradentes. Segundo Luiz Fernando, em dias movimentados cerca de 7 mil pessoas passam pela Assembléia e desde o dia 27 de setembro a entrada e a saída no Palácio da Inconfidência está sendo mais observada.

O porte de armas dentro da Assembléia é proibido, mas, mesmo assim, no mês de setembro. foram retidas 35 armas e neste início de outubro, oito já foram recolhidas. O coordenador pede a compreensão os servidores quando lhes for solicitada uma identificação. "Os seguranças não conhecem, ou não se lembram de todos que trabalham na Assembléia", justificou.

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Responsável pela informação: Carolina Braga - ACS - 31-2907715