CPI's realizam quatro reuniões na próxima semana

Estão marcadas para a próxima semana mais quatro reuniões das três CPI's, que estão em andamento na Assembléia. A CPI da Cemig reúne-se extraordinariamente na terça-feira (15/06/99), às 14h30, no Auditório, para ouvir o então vice-governador do Estado e deputado federal Walfrido dos Mares Guia (PTB), a respeito da venda das ações da Cemig. Na quarta-feira (16/06/99), às 15 horas, é a vez da procuradora do Estado, Carmem Lúcia Antunes Rocha depor à CPI, em reunião a ser realizada no Plenarinho IV. Ao todo, a CPI da Cemig, instaurada no dia 03 de março de 1999, já ouviu 20 pessoas e tem, pelo menos, mais nove convidados agendados para depor. Dentre os depoentes, o ex-presidente e o atual presidente da companhia, Carlos Eloy Carvalho Guimarães e Djama Bastos de Morais, repectivamente; o ex-secretário de Estado da Fazenda, João Heraldo Lima; além de advogados e representantes de sindicatos. Como o prazo da Comissão para apresentar seu relatório final termina no dia 30, deverá ser apresentado, nas próximas reuniões, requerimento pedindo a prorrogação dos trabalhos por mais 60 dias.

A CPI dos Fundos vai ouvir na quinta-feira (17/06/99), às 10 horas, no Plenarinho III, o ex-presidente do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), Marcos Pessoa. A CPI iniciou os trabalhos no dia 25 de março e tem até o dia 23 de agosto de 1999 para apresentar relatório conclusivo. Foram ouvidos na CPI o secretário de Estado do Planejamento, Manuel Costa; o secretário de Estado da Educação, Murílio Hingel; o presidente da Loteria do Estado de Minas Gerais, Márcio Tadeu Pereira; o ex-presidente do BDMG, José Augusto Trópia Reis; o secretário de Estado de Indústria, Comércio e Turismo, Geraldo Rezende; o ex-secretário de Estado da Fazenda, João Heraldo Lima; e o empresário Marco Aurélio Carone.

Também na quinta-feira (17/06/99), a CPI da Carteira de Habilitação ouve, às 14h30, no Plenarinho IV, o diretor-geral do Detran-MG, Ronaldo Jacques. Ao todo, já foram ouvidas pela CPI 49 pessoas, entre policiais, vereadores, representantes de classe e dirigentes de órgãos públicos. Além de pessoas que admitiram ter pagado pela facilitação de exames, as apurações geraram, ainda, vários encaminhamentos a diversos órgãos, como Detran/MG, Denatran, Prodemge, Tribunal de Contas do Estado e Secretaria de Estado da Segurança Pública.

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