Previsões para o país não são otimistas

Os quatro debatedores que participaram do debate "A crise econômica" na TV Assembléia, na tarde desta segunda-feira (05-10-98), não fizeram previsões propriamente otimistas quanto ao futuro econômico e social do País. Todos apostam em recessão, aumento de impostos e crescimento do desemprego.

O sociólogo Ronald Rocha disse que "o problema hoje é discutir o esperado e não o inesperado", se referindo ao possível pacote de medidas que virá depois do resultado das eleições. Segundo ele, o que já é esperado e precisa ser pensado é a questão do desemprego, que apresenta uma tendência a ampliação, e a recessão, que irá aprofundar todas as outras mazelas sociais.

Fabrício de Oliveira, doutor em Economia pela Universidade de Campinas, também acredita num aumento de impostos, mas destaca que "a recessão poderá frustrar a arrecadação" . Pedro Lobato, jornalista econômico da Gazeta Mercantil, declarou que "não haverá confisco de poupança, porque ninguém é bobo e não vai adiantar", mas pode-se esperar, certamente, aumento de impostos.

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