Pres.do Sindágua protesta contra a venda das ações da Copasa

O presidente do Sindicato dos Empregados de Empresas de Água e Saneamento (Sindágua), Solom Pereira, concedeu entrevista coletiva, nesta segunda-feira (06), na Sala de Imprensa da Assembléia, quando protestou contra a venda das ações da Copasa. Para ele, a abertura de capital da empresa é gravíssima. "Estamos preocupados, pois saneamento básico é saúde, que é de responsabilidade do Estado", comentou.

O presidente do sindicato disse temer que regiões pobres do Estado não sejam favorecidas pelos grupos internacionais que vierem a comprar as ações da Copasa. "Vão visar o lucro, portanto, o Norte de Minas não seria interessante para eles. É claro que vão querer uma empresa rentável, por isso que o sucateamento da companhia e a demissão de parte dos funcionários nos preocupam". Outra preocupação do presidente do Sindágua é em relação ao aumento das tarifas. "Poderá haver um aumento significativo das mensalidades e os serviços ainda podem piorar", comentou.

O deputado Marcos Helênio (PT) disse estar preocupado com a maneira com que o governador vem tratando a questão. "Estão apressando a venda das ações (cerca de R$ 650 milhões) da Empresa, para servir de caixa único nas eleições de outubro. Duas emendas ao projeto foram vetadas pelo governador, pois diziam que a verba adquirida deveria ser investida em obras de saneamento", protestou. O deputado lembrou que setores estratégicos do Estado como luz e água vão passar a pertencer aos grupos internacionais.

---

Responsável pela informação: Otavio - GCS - 031-2907800