Com.aprova indicação de integrantes do Cons.Estadual de Educ.
Os professores Carlos Roberto de Souza, Maria de Lourdes Melo Prais, Ronaldo de Noronha e o pastor Ader Alves de Assi...
07/07/1998 - 16:26Com.aprova indicação de integrantes do Cons.Estadual de Educ.
Os professores Carlos Roberto de Souza, Maria de Lourdes Melo Prais, Ronaldo de Noronha e o pastor Ader Alves de Assis, participaram, nesta terça- feira (30) de argüição pública, na Assembléia Legislativa, em reunião da Comissão Especial formada para emitir parecer sobre a indicação, feita pelo Governador do Estado, para integrarem o Conselho Estadual de Educação. Eles responderam a questões formuladas pelos deputados Ivair Nogueira (PDT), que presidiu a Comissão, José Maria Barros (PSDB), Antônio Andrade (PMDB) e Gilmar Machado (PT). Ao final dos debates, a Comissão aprovou, por unanimidade, o parecer do relator, deputado Antônio Andrade, favorável à indicação dos quatro candidatos. Os professores debateram a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), a descentralização e municipalização do ensino, o papel do Conselho Estadual de Educação e os cursos profissionalizantes. A professora Maria de Lourdes Melo Prais, secretária-adjunta de Educação de Uberaba, disse que a descentralização tem a vantagem de permitir maior participação da comunidade nas decisões da educação. "Só na medida em que as pessoas vivenciam o processo de participação é que elas aprendem", disse. SISTEMA DINÃMICO O pastor Ader Alves de Assis, diretor do Colégio Batista Mineiro, disse que a LDB deixa ainda muitas dúvidas, mas é uma lei que abre espaço para grandes transformações Segundo ele, a lei proporciona um sistema dinâmico, ao contrário das lei anteriores que burocratizavam e travavam o desenvolvimento. "A LDB permite a flexibilização e abertura para a modernização do ensino", concluiu. Questionado sobre o destino dos cursos profissionalizantes em Minas Gerais, o professor Carlos Roberto Souza disse que a LDB não determina a extinção dos cursos profissionalizantes. As diretrizes nesse sentido são do governo de Minas, que tem a responsabilidade do ensino de 2º grau. Segundo ele, Estado tem cometido equívocos na condução da municipalização, sendo uma delas a velocidade com que o processo foi desencadeado, com alteração da rotina dos municípios, sem permitir que tenham proposta alternativa. Carlos Roberto alertou também para o aumento da demanda dos cursos profissionalizantes, como decorrência da melhoria do ensino de 1º e com o fim da evasão escolar e da repetência. O professor Ronaldo de Noronha também avaliou positivamente o processo de municipalização, que considerou mais interessante que o sistema atual. "É sempre recomendável que as decisões sejam tomadas próximo das comunidades", afirmou.
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