TJ considera improcedente Ações de Inconstitucionalidade
A Assembléia Legislativa recebeu, ontem (27), cópia dos acórdãos do Tribunal de Justiça de Minas Gerais sobre duas Aç...
28/05/1998 - 02:31TJ considera improcedente Ações de Inconstitucionalidade
A Assembléia Legislativa recebeu, ontem (27), cópia dos acórdãos do Tribunal de Justiça de Minas Gerais sobre duas Ações Diretas de Inconstitucionalidade (Adin) contra as leis que estabelecem a contribuição previdenciária para servidores do Ministério Público e do Estado de Minas Gerais. As duas Adin foram julgadas improcedentes pelo Tribunal. Os ofícios que encaminharam os acórdãos foram lidos na reunião ordinária de Plenário de ontem (27). O Tribunal julgou improcedente a ADIN apresentada pela Associação Mineira do Ministério Público contra a Lei Estadual 12.329, de 31 de outubro de 1996, que institui contribuição previdenciária para custeio parcial dos proventos de membros e servidores do Ministério Público. Também julgou improcedente a ADIN do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE) contra a Lei Estadual 12.278, de 29 de julho de 1996, que instituiu a contribuição previdenciária para custeio parcial dos proventos de aposentadoria dos servidores públicos. No primeiro caso o relator foi Hugo Bengtsson e no segundo, Orlando Carvalho. Reunião Especial - Foi deferido ontem requerimento do deputado Paulo Piau (PFL) e outros solicitando a realização de reunião especial em homenagem à Universidade Federal de Lavras pelos 90 anos da instituição. Por falta de quórum, nenhuma matéria foi votada na reunião de ontem. Foi colocado em votação o requerimento do deputado Gilmar Machado (PT), solicitando que o PL 1.570/98, do deputado Miguel Martini (PSN), que institui o Programa Estadual de Incentivo às Organizações Sociais, seja encaminhado também à Comissão de Educação, para parecer. Feita a verificação da votação, foi constatado que não havia quórum para votar porque estavam presentes 34 deputados. Plenário começa a discutir projeto da Copasa O Plenário começou a discutir, em 1º turno, o Projeto de Lei (PL) 1.733/97, do governador do Estado, que propõe a elevação e integralização do capital da Copasa. Como as Comissões de Administração Pública e Fiscalização Financeira perderam prazo para emitir parecer, o deputado Agostinho Patrus (PSDB) foi designado relator para emitir o parecer oral, no Plenário. Ele opinou pela aprovação da matéria. O deputado Durval Ângelo (PT) ocupou a tribuna para manifestar-se contrariamente ao PL 1.733/98, tendo sido aparteado pelo deputado Raul Lima Neto (PDT). Durante a manifestação de Durval Ângelo, a reunião foi encerrada. Questão de Ordem - O deputado Raul Limal Neto (PDT) formulou Questão de Ordem perguntando o porquê de a Mesa da Assembléia ter decidido não acatar a conclusão da Comissão Especial formada para estudar a atuação das rádios comunitárias em Minas Gerais. A Comissão, no relatório final, recomenda uma Ação Direta de Inconstitucionalidade contra a Lei Federal que regula o funcionamento dessas rádios. O presidente Romeu Queiroz informou que a decisão ainda não foi tomada. O relatório final da Comissão, segundo ele, foi encaminhado para a Procuradoria da Assembléia, que deverá emitir parecer sobre o assunto.
Responsável pela informação: Fabiola Farage - GCS - 031-2907800