Secretário de Indústria fala sobre proj.do governo no setor
Os investimentos no setor industrial em Minas Gerais vão de vento em popa. A afirmação é do secretário de Estado de I...
26/03/1998 - 02:06Secretário de Indústria fala sobre proj.do governo no setor
Os investimentos no setor industrial em Minas Gerais vão de vento em popa. A afirmação é do secretário de Estado de Indústria, Comércio e Turismo, Landulfo Dornas Filho, que participou ontem (25) da reunião da Comissão de Turismo, Indústria e Comércio da Assembléia, falando sobre os principais projetos do governo estadual na sua área. Segundo o secretário, Minas Gerais tem sido beneficiado por um conjunto de fatores que vem atraindo dezenas de empresas e indústrias - de pequeno, médio e grande portes - para todas as regiões do Estado. Ele citou, como principais aspectos atrativos, a localização geográfica privilegiada de Minas, as obras de infraestrutura (como a duplicação da Fernão Dias), os investimentos "maciços" em educação feitos pela atual administração, a grande oferta de mão de obra qualificada e barata e os diversos programas de incentivo desenvolvidos pelo governo do Estado para captação de novos investimentos. O secretário ressaltou que mão de obra barata não significa baixos salários, mas muitas vezes uma economia que os empresários fazem com salários indiretos, como vale-transporte e alimentação. "Estamos recebendo várias empresas que estão fechando suas fábricas em São Paulo e se instalando no sul de Minas, por causa da Fernão Dias e da qualidade da mão de obra. É o caso da Walita, por exemplo, que vai sair de São Paulo e instlar sua fábrica em Varginha", disse. Ele comentou também que, em recente viagem à itália, ouviu dos diretores da sede da Ferrero, indústria de chocolates, elogios àqaulificação de mãode obra da fábrica. Incentivos fiscais - Sobre os incentivos fiscais oferecidos para atrair empresas, Landulfo Dornas ressaltou que o governo estadual, ao oferecer benefícios, não está deixando de arrecadar. Isso porque, segundo ele explicou, as empresas primeiro pagam os impostos para depois receberem de volta o percentual referente ao financimento a que têm direito, o que, segundo ele, assegura o recolhimento dos tributos aos cofres do Estado, sendo que o que é recolhido vai direto para os fundos de investimentos. Ele exemplificou como um dos bem sucedidos programas de financiamento o Programa Find/Pró-Indústria (Fundo de Industrialização) que, desde o início do governo Eduardo Azeredo já beneficiou 140 projetos, aprovados pelo Conselho de Industrialização (órgão consultor da secretaria a que são submetidos os projetos que requerem financiamentos), gerando 23.742 empregos diretos. INDI será mantido - Indagado pelo deputado Jorge Eduardo de Oliveira (PMDB) sobre a situação do Instituto de Desenvolvimento Industrial (INDI) caso a Cemig venha a ser privatizada - já que o INDI é mantido com recursos da Cemig e do BDMG -, o secretário assegurou que o órgão será mantido pelo governo, pois além de ser um centro de excelência no que se refere a captação e assistência a projetos industriais, seu trabalho tem sido exatamente um dos fatores de diferenciação para atrair investidores para Minas Gerais. Presenças - Participaram da reunião os deputados Gil Pereira (PPB), presidente da Comissão, Jorge Eduardo de Oliveira (PMDB) - autor do requerimento que convidouo secretário para a reunião -, Dimas Rodrigues (PPB), Raul Lima Neto (PDT), e Agotinho Patrús (PSDB). Ainda na reunião de ontem foi aprovado o Requerimento 2.519/97, do deputado Agostinho Patrús, concedendo título de cidadão honorário de Minas Gerais ao presidente da Fiat Automóveis S.A., Giovanni Razelli.
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