Teleconferência polariza educadores de Mina
A Assembléia Legislativa realizou, ontem (09/12), a partir das 8h40min. a segunda etapa da Teleconferência "Gestão de...
10/12/1997 - 03:28Teleconferência polariza educadores de Mina
A Assembléia Legislativa realizou, ontem (09/12), a partir das 8h40min. a segunda etapa da Teleconferência "Gestão de Recursos para o Ensino Fundamental" transmitida para toda a rede de ensino do Estado.Na pauta, a discussão sobre a municipalização do ensino fundamental a partir de 1º de janeiro de 1998, com a vigência da lei federal que criou o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valorização do Magistério-FUNDÃO. O grande interesse despertado na sociedade,especialmente nos segmentos envolvidos diretamente com o ensino nas várias regiões do Estado ficou patente com a quantidade de perguntas feitas via fax, telefone e E-mail sobre a polêmica questão das municipalização do ensino.A teleconferência atravessou as fronteiras de Minas, despertando interesse de educadores de outros estados, como Pernambuco e Ceará, Bahia e Paraná, que também enviaram perguntas aos conferencistas. Para o 1º-vice-presidente da Assembléia, deputado Cleuber Carneiro (PFL), que dirigiu os trabalhos, "a partir da teleconferência, os responsáveis pelo ensino em Minas Gerais terão melhores condições de avaliar as propostas da nova norma para aplicá-la com pleno conhecimento de causa e colaborar, assim, na construção dessa nova era na história de nossa educação". A maioria das perguntas era dirigida ao secretário de Estado da Educação, João Batista dos Mares Guia.Questões relativas ao patrimônio das escolas, vantagens ou desvantagens da municipalização,implicações sobre o repasse dos recursos do fundo. Carlos Roberto de Souza, presidente da União dos Dirigentes Municipais de Educação-Undime,respondeu perguntas sobre a situação dos professores, evasão escolar,situação de servidores estalduais designados para prefeituras. O presidente da Femam, Vítor Vieira dos Santos falou sobre conveniência financeira da mudança, manutenção paralela dos projetos educacionais dos municípios, colaboração entre Estado e municípios Antônio Carlos Hilário, coordenador-geral do Sind-UTE respondeu a questões como situação do professor com a queda da estabilidade , impacto da municipalização no movimento sindical dos professores e sobre a exigência do governo em acabar com a reprovação. Em razão do grande interesse despertado sobre o assunto, é pensamento da coordenação da Teleconferência promover novos debates no próximo ano, após o recesso parlamentar.
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