Empresa pode ter de pagar pelo incêndio do Palácio das Artes
A empresa Encampi poderá te de pagar a reconstrução do teatro do Palácio das Artes, caso seja responsabilizada pelo i...
22/05/1997 - 10:00Empresa pode ter de pagar pelo incêndio do Palácio das Artes
A empresa Encampi poderá te de pagar a reconstrução do teatro do Palácio das Artes, caso seja responsabilizada pelo incendio através de laudo pericial. Esta e outras informações foram repassadas nesta quinta-feira, por dirigentes do Departamento Estadual de Obras Públicas, durante visita da Comissão de Educação, Cultura, Desporto e Turismo e Lazer da Assembléia à Serraria Souza Pinto. Segundo o diretor-geral do Deop, Marcelo Couto, o contrato firmado com a Encampi teve obrigatoriamente a cobertura de seguro de responsabilidade civil. Caso o incêndio tenha ocorrido por culpa da empresa, ela terá de arcar com todos os prejuízos causados. O laudo pericial, entretanto, não foi concluído. Marcelo Couto disse que a preparação do Palácio das Artes para o Encontro das Américas, antes do incêndio, custou R$ 2,5 milhões. Já a recuperação dos estragos do incêndio deverá alcançar R$ 3,5 milhões, sendo que ainda faltam estudos de prospecção para detectar se a estrutura do prédio foi danificada. Nesse caso, os gastos vão aumentar. Durante a visita, os deputados percorreram todo o prédio reformado da Serraria Souza Pinto, novo espaço cultural e de eventos de BH. O prédio foi construído em 1913 pelo português Augusto de Souza Pinto. Em 1988, foi reconhecido como patrimônio cultural da Capítal mineira e tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico. Os dirigentes do Deop explicaram aos deputados que a reforma custou R$ 3,085 milhões, pois todas as fundações foram tratadas e a área total foi ampliada para 3.100 metros quadrados (1.200 metros quadrados a mais). Participaram da visita os deputados José Maria Barros (PSDB) - presidente da Comissão, Gilmar Machado (PT) e Sebastião Navarro Vieira (PFL), além do diretor de Edificações do Deop, João Eduardo Resende Dutra, o procurador Jurídico Jaime Rigueira e o diretor-financeiro Gilberto Souza Lima.
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