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Justificativa | Contexto | Diretrizes | Metas e Ações | Estatísticas
O Plano Decenal de Educação de Minas Gerais foi enviado pelo Executivo em 2008, aprovado através do Projeto de Lei (PL) 2.215/08 e transformado na Lei 19.481, em 12 de janeiro de 2011. Na proposta, naquele ano, o plano estabelecia objetivos, metas e ações para a política educacional do Estado nos dez anos seguintes, atendendo a Lei Federal 10.172, de 2001, que determinava aos Estados, Distrito Federal e municípios a elaboração de planos decenais de educação, com base no Plano Nacional de Educação. As metas abrangiam educação infantil, ensinos fundamental e médio, educação superior; educação de jovens e adultos; educação especial; educação tecnológica e formação profissional; educação indígena, de escolas rurais e quilombolas; formação e valorização dos profissionais da educação; financiamento e gestão e interação entre as redes de ensino.
Entre as metas listadas pelo governo estadual no projeto, destacavam-se:
Em todo o plano, a meta mais presente é a que visava à melhoria do desempenho dos alunos, a fim de que a universalização da oferta fosse acompanhada pela qualidade do ensino. A implementação das metas dependeria, neste caso, de disponibilidade orçamentária e financeira.
Jornada de tempo integral e ensino fundamental de nove anos
Entre as metas relacionadas aos ensino fundamental, destacavam-se as que diziam respeito à ampliação progressiva da jornada escolar diária, visando à oferta de tempo integral para 40% dos alunos de 4 e 5 anos, em dez anos, priorizando os que se encontravam em condição de maior vulnerabilidade social; e 60% dos alunos do ensino fundamental, em dez anos, priorizando também os que se encontravam em condição de maior vulnerabilidade social. O governo esperava, ainda, ter todos os alunos sabendo ler e escrever aos 8 anos, em três anos; e elevar a taxa de atendimento escolar para 98% em três anos, consolidando a universalização do acesso à escola pública na faixa de 6 a 14 anos.
Outras metas:
Com relação ao ensino fundamental de nove anos, com matrícula aos 6 anos, a meta do plano era implantá-lo em todas as escolas públicas e privadas, até 2010. De acordo com o Executivo, Minas já respondia, em 2008, por 37,2% do total de matrículas no ensino fundamental de nove anos existentes no Brasil - índice elevado para 61,7% quando se consideravam apenas as matrículas nas redes estaduais. Quando a comparação era feita com a Região Sudeste, as matrículas em Minas representavam 57,5% do total na região e 75,9% quando consideradas apenas as matrículas nas rede estaduais.
Maior oferta de formação profissional no ensino médio
Quanto à educação tecnológica e formação profissional, apenas 1,6% das matrículas na educação básica estavam na educação profissional de nível técnico, enquanto no Brasil a média era de 1,1%. Para mudar essa realidade, o plano se propunha a elaborar, em dois anos, plano de expansão e gestão da educação profissional, articulado com a educação básica e a formação de jovens e adultos. Também se propunha a criar um sistema de informações de mercado de trabalho e a estabelecer um regime de cooperação com setores produtivos e ONGs na oferta de educação profissional.
Outras metas para o ensino médio:
Recursos didáticos e merenda
O governo admitia também que o ensino médio acumulava então problemas derivados da ineficiência e da baixa qualidade dos níveis anteriores, e trazia indicadores piores. Para reverter esse quadro, o Executivo se propunha a:
Qualificação profissional e desafios para a gestão
Com relação aos profissionais de educação, o projeto trazia várias metas, entre elas:
No que diz respeito à gestão, uma das metas do plano era tornar disponível, a partir do seu primeiro ano de vigência, base de dados educacionais atualizados em rede e em tempo real, abrangendo informações contidas no Atlas da Educação do Estado de Minas Gerais. Outras: