Projeto de Lei Nº 1203/2019

O último lucro líquido da CODEMIG com Nióbio foi 25% dos R$ 4,5 bilhões que a CBMM arrecadou, cerca de R$ 1,125 bilhões. Para que o eleitor mineiro e nossos deputados tenham uma ideia desse valor, e de quanto nosso estado quer abrir mão a troco de nada, vai uma lista de construções que cabem nesse orçamento: Estádio do Atlético: R$ 989 milhões. Custo da super reforma do Mineirão: R$ 650 milhões. Construção da Cidade administrativa: R$ 949 milhões. Hospital do barreiro: R$ 282 milhões. Obra de construção do MOVE de BH: R$ 795,4 milhões. Reservatório para conter chuvas da Vilarinho: R$ 124 milhões. Construção do Aeroporto de Confins: R$ 870 milhões. Outro custo, quanto Ronaldo pagou pelo Cruzeiro? 400 milhões, com um ano de Nióbio compraríamos um dos maiores clubes do Brasil 3 vezes (eu sei que governos não compram clubes é só a título de valores). Entenderam onde quero chegar? Só com lucro anual do Nióbio você poderia financiar qualquer uma dessas obras (detalhe: o valor do Nióbio está aumentando todo ano, em 3 anos o estado pode estar ganhando 2,5 bilhões, ou seja, mais que o dobro do valor atual). Patriotismo, orgulho nacional e dignidade é tudo queremos, não vendam nossas riquezas. Você abriria mão do aluguel de uma mansão pelo valor de um apartamento popular?

O twitter só dava prejuizo e foi vendido por US$ 44 bilhões, O Nióbio lucra bilhões todo ano e querem vender por uma miséria. Esse é o Brasil, esse é o povo mineiro que anos atrás reclamava que não tínhamos petróleo, aparece uma riqueza que vale mais que o petróleo, o que fazemos? Entregamos por um valor que não paga nem 1/100 da nossa dívida. Não aceitem deputados, honrem seus votos!

esse projeto so mostra como o Estado esta cada vez mais corrompido e contra os principais interesses da população. inacreditavel ! ! MAS o POVO quis esse governador novamente, AGORA DEVO AGUENTAR ISSO!!

Se ocorrer a privatização da empresa alguém vai lucrar muito e nós sabemos que não será nosso povo, não serão nossos municípios e muito menos o executivo, legislativo e judiciário mineiros. Então eu pergunto: Quem lucraria com o pior negócio da história de Minas Gerais?

Caríssimos deputados e deputadas, a CODEMIG é hoje uma das mais importantes empresas do país, com a divisão CODEMIG/CODEMGE, a empresa hoje representa o Nióbio de Araxá com o lucro de 4,5 bilhões anuais, uma fortuna que apenas o povo mineiro possui no país. A venda da empresa e do Nióbio não geraria um lucro relevante, seriam cerca de 10 bilhões, se analisarmos a porcentagem da extração que pertence a CODEMIG esse valor pode ser alcançado à partir da exploração ainda no governo Zema. Por que abrir mão de um valor tão elevado, sendo que todo custo de exploração é feito pela CBMM e o estado apenas lucra sem fazer quase nada? Não permitam isso, senhores. Se abrirmos mão do Nióbio o valor da venda vai ser gasto ainda no mandato do governador Zema e os senhores serão taxados para sempre como os autores do pior negócio da história do estado de Minas Gerais

Já não basta o Lítio, governador? Agora vamos dar de graça a riqueza de Araxá? Privatizar o setor de serviços eu até entendo, mas riqueza mineral que qualquer estado mataria pra ter é maluquice.

Abrir mão do Nióbio é a coisa mais absurda do mundo, é um dinheiro fácil que ajuda a pagar as contas de MG. A construção da Cidade administrativa foi paga pela CODEMIG sem o governo mineiro precisar usar um centavo, é muito dinheiro para se abrir mão a troco de nada.

É inacreditável uma proposta de vender uma instituição que detêm 25% de todo o lucro líquido de uma mineradora de um dos metais mais valiosos do mundo. Principalmente porque o Zema conhece muito bem, já que essa mineradora (CBMM) explora o nióbio em Araxá. Sim, a mesma cidade do governador!

Não é possível realizar a oferta do maior ativo natural do estado em função do compromisso de sanear as contas presentes em detrimento do FUTURO! Esta proposta é inconveniente (senão absurda) para o momento.

Zema quer vender maior mina de nióbio do mundo, mas não sabe valor, diz MP https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2020/01/31/zema-quer-vender-maior-mina-do-niobio-do-mundo-sem-saber-quanto-ela-vale.htm

Segundo a revista Superinteressante (agosto/2019): "Todo mundo quer nióbio – e quase todas as reservas mundiais desse metal, 98,2%, estão no Brasil. Nós temos o equivalente a 842 milhões de toneladas de nióbio, que valem inacreditáveis US$ 22 trilhões: o dobro do PIB da China, ou duas vezes todo o petróleo do pré-sal. Por isso, há quem diga que o nióbio pode ser a salvação do Brasil, a chave para o País se desenvolver e virar uma potência global." https://super.abril.com.br/ciencia/a-verdade-sobre-o-niobio/

A CODEMIG tem direito a 25% do lucro da CBMM. Atualmente, essa fatia corresponde a cerca de 1 bilhão de reais por ano. A CBMM detém cerca de 90% do mercado mundial, e possui sólidos planos de crescimento, conforme pode ser visto nessa audiência pública, realizada na Câmara dos Deputados no dia 09/07/2019: https://www.camara.leg.br/evento-legislativo/56331 Ou seja, a tendência é que esse 1 bilhão cresça a cada ano. A mina tem capacidade para mais 400 anos de produção no ritmo que vem sendo explorada. A pergunta é: quanto vale essa empresa? Porque se for vender por 6 a 12 bilhões, que é o que vem sendo veiculado na mídia, isso equivale a menos de 10 anos de lucro da empresa. Nessas condições, quem compraria a empresa seria a própria CBMM.

Imaginem quantos estados da federação desejariam possuir uma reserva estratégica dessas! Imaginem quantos países desejariam uma mina de nióbio desse porte! Menos Minas Gerais. O estado possui problemas para honrar a folha de pagamento, só que em vez de atacar o problema diretamente, confrontar os outros poderes e os altos salários do legilativo e judiciário, está recorrendo a esse subterfúgio de vender uma das riquezas mais importantes e desejadas de que se tem notícia. Se o problema do estado é a folha de pagamentos, vamos atacar o problema. Vamos ler o artigo 169 da constituição federal. Queremos ver quais deputados vão ser a favor desse crime contra as próximas gerações.

as empresas publicas devemos criar um fundo com elas,para pagar os aposentados e assim liberar os investimentos e valorização dos servidores na ativa.