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Venda de ativos da Cemig pode ter gerado prejuízos à estatal

26/10/2021

A constatação é amparada por depoimento do ex-presidente da Light, Luis Paroli Santos. Na manhã desta terça-feira (26/10), Paroli afirmou aos deputados da CPI que a venda da participação da Light em ações da Renova, negociada a 1 real em 2019, não se justifica e poderia ter sido contestada pelos conselheiros indicados pela Cemig. Na época, a estatal mineira detinha 48% das ações da Light e tinha cinco integrantes no conselho de administração da companhia, principal empresa de energia com atuação no Rio de Janeiro. Esses conselheiros poderiam ter votado contrariamente à venda da Renova, que, hoje, tem preço de capitalização na Bolsa de Valores de 480 milhões de reais, com cada ação sendo negociada a R$ 8,33. A suspeita dos deputados é de que a venda de ativos pela Cemig tenha sido uma estratégia de desinvestimento, para a abertura de um posterior processo de privatização da estatal.