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Nova Geração do Samba: Warley Henrique - 1° Bloco

19/07/2018

O Senhor de 102 anos está mais jovem do que nunca. É o que a gente descobriu conversando com o cavaquinista e compositor Warley Henrique. Segundo ele, Beagá está cheinha de quintais e espaços que estão atraindo cada vez mais a moçada para o samba. O mineiro Warley Henrique é considerado pelos críticos especializados um dos maiores instrumentistas da nova geração de músicos em Minas Gerais. Autodidata, natural de Belo Horizonte, ele começou a tocar cavaquinho aos 15 anos. Pixinguinha, Tom Jobim, Waldir Azevedo, Cartola e Jacob do bandolim são algumas de suas referências musicais. Aos 18 conquistou três prêmios importantes para a sua carreira que o levaram participar de mais shows e trilhar sua carreira profissional. Parte da trajetória: Prêmio BDMG Instrumental ; Jovem Instrumentista e Prêmio de melhor show no festival BDMG (2002);Prêmio de melhor instrumentista no festival BDMG Instrumental (2006);Prêmio Conexão Telemig Celular de Música (2006);Prêmio Música Independente (2007);Prêmio Marco Antônio Araújo (2009);Finalista revelação no Prêmio da Musica Brasileira (2009);Conexão Vivo (2010 e 2011);Rumos Itaú Cultural (2011). Em 2008, lançou seu primeiro CD “Delicado”, que contou com as participações especiais de Dona Ivone Lara e Wilson das Neves. “ O nome do CD foi uma homenagem ao Waldir Azevedo, autor desta canção eterna”, conta Warley. Depois disso, o instrumentista lançou também outros dois álbuns: “Pra quem não me conhece”, em 2014. E, dois anos depois, o CD “Memórias”, que foi uma parceria com Rodrigo Brasileiro, para homenagear o centenário do Samba. “Tem uma geração de músicos bem bacana, como Fernando Bento, Lucas Flainblat, Malu Dias, Marina Gomes, Cinara Ribeiro, Evandro Melo. E em Belo Horizonte, tem espaços bem legais, onde rola muita roda de samba das boas, como o nosso espaço Barraco do Pretim, no bairro Bandeirantes. E também no Quintal Divina Luz, no São Marcos. Quintal da Jabú, no Concórdia. Quintal Santê, no Santa Tereza. Clã, no Bairro Aparecida. E o espaço Contemporâneo Gastrô Show, no Santa Efigênia. E tantos outros. O problema é que a grande mídia não tem interesse que esta galera jovem ouça Cartola, Candeia, Noel Rosa e que o samba, que é nosso, se torne ainda mais conhecido entre esta turminha toda… Mas isso tá mudando...” , destaca Warley.