Valorização das universidades estaduais é reivindicação antiga - Arquivo ALMG

Orçamento para universidades estaduais pauta audiência

Mais recursos e autonomia para Unimontes e Uemg serão debatidos nesta terça (9), às 10 horas.

08/08/2022 - 10:07

A Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia debate nesta terça-feira (9/8/22) a necessidade de investimentos do Governo do Estado na Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) e na Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg).

A reunião foi pedida pela deputada Beatriz Cerqueira (PT), que preside a comissão, e será realizada às 10 horas, no Auditório do andar SE da da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

Acompanhe a reunião ao vivo e participe do debate.

O Estado estaria impondo cortes de recursos para o ensino superior de sua rede e o objetivo da reunião é discutir a destinação de orçamento às duas instituições e a garantia de autonomia administrativa das universidades.

“Durante as discussões do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2022, apresentamos e defendemos a necessidade do Governo do Estado melhorar o investimento na Uemg e na Unimontes. Mantemos a defesa de autonomia sobre o orçamento das universidades, disputando o que precisa ser prioritário, por entender que este é um setor estratégico para o nosso Estado”, defende a parlamentar.

Demandas são apontadas

A situação das universidades estaduais tem pautado várias audiências da comissão, inclusive para monitoramento do cumprimento das metas do Plano Estadual de Educação (PEE) quanto à melhoria da qualidade do ensino superior e da ampliação do acesso às instituições.

Conforme dados apresentados por gestores no monitoramento do fim de 2021, a Unimontes estaria com uma oferta de 10 mil vagas em 120 cursos presenciais, das quais sete mil no campus sede, em Montes Claros (Norte de Minas). A taxa de ocupação dessas vagas estava entre 85% e 90%.

O balanço da Uemg indicou a oferta de 115 cursos presenciais e quatro a distância, com 20 unidades acadêmicas em 16 municípios, incluindo Belo Horizonte, além de um quadro de pessoal com 1.650 docentes, mais de 600 servidores e em torno de 23,5 mil alunos, dos quais mais de 75% oriundos da escola pública.

Maior aporte de recursos para assistência estudantil, para melhorar a taxa de ocupação, e maior valorização do corpo docente, foram necessidades admitidas pelos gestores das duas universidades, convidados também para a audiência desta terça (9), assim como representantes de estudantes, professores e servidores.