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Geração

Você sabia que jovens têm ido mais aos Museus?

12/12/2019

O programa tá com uma discussão muito bacana, espaços que têm aumentado a visitação e, até 75%, usando hashtags jovens, atividades lúdicas, tecnologia, festivais, tudo para associar acervos de arte e cultura com este público, promovendo mais atuação junto aos visitantes, com humor e no estilo deles. A gente descobriu que este aumento também tem acontecido em Minas em vários espaços. E o desafio não é só atrair. É preciso manter, criar relação e trazer para o cotidiano. Escolas, estudantes, atividades interativas e criativas, além de gente no receptivo dos museus, têm sido a base para incrementar a visitação nestes espaços, contam os entrevistados. Coordenadores dos educativos do CCBB-BH, Museu das Minas e do Metal Gerdau e Sesc Palladium aproveitaram para dar uma série de dicas para visitações durante as férias. Tá bem legal para as pessoas mudarem os conceitos de que museu é coisa de gente velha, elitizada, e ver o que tá rolando de graça por aqui! Quem fala com a gente é Francisca Caporali, do Educativo CCBB/JACA, responsável pelo projeto educativo nos Centros Culturais do Banco do Brasil em BH, Rio, SP e Brasília. Também Alexandre Milagres, coordenador do educativo do Museu Minas e Metal, da Gerdau. Eles falaram das ações que estão resultando em mais pessoas dentro dos museus. Só no Museu Minas e Metal, segundo Alexandre, cerca de 1 milhão de visitantes passaram pelo espaço nos últimos 10 anos. "É um número expressivo e só tem aumentado", afirma. Eles também falaram da importância do trabalho em rede, de parcerias, da ocupação de espaços pela cidade e também da interatividade e relação de afeto que se cria, quando o museu passa a ser rotina na vida dos visitantes. "O importante não é criar público. É manter esta relação afetuosa com o museu, com a arte, se reconhecer ali. Reconhecimento que só é possível se a arte toca e passa pelo cotidiano daquele sujeito. E quanto mais se visita, mais vontade se tem de visitar e viver novas experiências", comenta Caporali. O Geração falou também do trabalho interdisciplinar e das novas profissões que surgiram com a mediação em educativos: "O espaço tem que ser lúdico, para o visitante fazer escolhas sobre o que gosta, aquilo com o que se identifica. Daí a diversidade de atividades ser tão essencial, oferecendo música, experiência tátil, tecnologia, contação de histórias, representação de personagens, oficinas...", comentam as arte-educadoras do Sesc Palladium BH. No estúdio, estudantes da Escola Estadual Lúcio dos Santos contaram como criaram um museu dentro da escola e aproveitaram para pedir ajuda aos entrevistados: " A gente quer saber como deixar o museu da escola mais interessante, atual e aberto à comunidade. Um lugar que as pessoas gostem de ir, voltem e onde também se possa contar novas histórias", comentaram os alunos. Tanto Alexandre, quanto a Francisca, abriram um leque de dicas para os estudantes e concluiram: "conhecer o Iepha, e também fazer o Iepha conhecer ações como estas do Museu na Escola, é muito importante, pra que a rede só vá aumentando e vocês consigam apoio para manusear, manter acervo e também incluir a comunidade, a cultura local dentro do museu da escola".