Os artistas farão suas apresentações, que serão exibidas nas redes sociais e canais de comunicação da Assembleia - Arquivo ALMG
Artistas mineiros fazem apresentações gratuitas pela internet e pela TV Assembleia

Nova fase do Minas Arte em Casa terá 40 artistas

As apresentações foram selecionadas por edital e reúnem música, dança e teatro.

29/07/2020 - 15:23 - Atualizado em 31/07/2020 - 17:21

O Programa Minas Arte em Casa entra em uma nova fase e, a partir da primeira segunda-feira de agosto (3/8/20), 40 artistas selecionados terão apresentações exibidas nas redes e canais de comunicação da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

Os nomes dos ganhadores do edital foram publicados no Diário do Legislativo da última terça-feira (28) e as apresentações de música, dança e artes cênicas serão veiculadas diariamente, entre segunda e sexta-feira, até o dia 25 de setembro.

As 40 performances artísticas foram divididas em cinco categorias. Assim, todas as segundas-feiras do período terão shows de música erudita; as terças serão destinadas às apresentações de teatro infantil; as quartas receberão espetáculos de dança; as quintas terão teatro adulto; e as sextas, música popular.

As estreias se darão sempre às 19h no Instagram do Assembleia Cultural, na TV Assembleia e no YouTube da ALMG.

Depois das estreias, todos os espetáculos continuarão disponíveis nas redes sociais da ALMG. Os artistas recebem recursos para promover os espetáculos e, assim, a Casa pretende colaborar no enfrentamento da crise econômica do setor cultural causada pela pandemia do novo coronavírus.

Lives - Na primeira fase do programa Minas Arte em Casa, artistas mineiros consagrados fizeram lives nas redes da Assembleia. Foram cinco apresentações, da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, do Grupo Oriundo de Teatro, da dançarina Dudude Herrmann, da atriz Inês Peixoto e do músico Maurício Tizumba.

Agora, os vencedores do edital vão comandar as apresentações. Confira a programação de estreias da primeira semana:

  • Segunda (3/8): Música erudita, com “Reflexões”, de Junia Canton:

A pianista Junia Canton vai interpretar três peças de Almeida Prado. As músicas são reflexões sobre o momento em que vivemos. O “Bem-ti-vi” representa os seres livres e musicais com os quais a natureza nos brinda diariamente. “A bailarina da caixinha de música” nos remete à monotonia de nossas repetitivas atividades domésticas, durante a quarentena. E “Peixinhos do aquário” mostra a ironia em que nos encontramos: de tanto aprisionar animais acabamos aprisionados por um minúsculo vírus.

  • Terça (4/8): Teatro infantil, com “QuarenTina, a Quarentena da Tina”, do Grupo Girino:

É possível uma criança, mesmo trancada em casa, criar brincadeiras lúdicas e histórias divertidas? Para Tina, uma menina de quarentena, sim. Com bonecos, objetos e miniaturas, a história de Tina nos conscientiza sobre a importância do isolamento e distanciamento social nesse momento. O espetáculo também enfatiza que, mesmo em situações tão difíceis, a arte e a imaginação nos trazem leveza e alento.

  • Quarta (5/8): Dança, com “Quid?”, de Diogo Gonçalves:

“Quid?”, é uma expressão latina que significa “o quê?”. É um questionamento, um estado de dúvida de alguém que foi jogado em uma situação sobre a qual não consegue entender muita coisa. É como estamos agora. Desespero, inércia, medo, desconfiança e, por fim, reação e resiliência. Tudo isso se faz presente na coreografia neoclássica que dialoga com a linguagem do teatro e do cinema.

  • Quinta (6/8): Teatro adulto, com “30 Minutos na Vida de uma Pessoa com Dificuldade de Concentração”, de Kauê Rocha:

Com muito humor e ironia, a cena é uma adaptação da crônica de mesmo nome escrita por Ruth Manus. Apresenta a linguagem típica das comédias de situação, com elementos simples e facilmente identificáveis pelo público. E aí? Nosso “herói’ vai conseguir realizar suas tarefas ou será seduzido pelas infinitas distrações que o acometem?

  • Sexta (7/8): Música popular, com “Menino – em Casa na Nossa Casa”, de Alexandre Andrés:

Na forma de música, uma homenagem à relação entre mães e filhos, simbolizando a reconexão e a união pelo amor.