Deiró agradeceu aos colegas parlamentares pelo respeito e pela convivência
Rogério Correia defendeu eleições diretas e a convocação de assembleia constituinte

Oradores - Reunião Ordinária de Plenário de 13/12/16

Deputado Deiró Marra se despede, e Rogério Correia critica a aprovação da PEC 55/16 no Senado.

13/12/2016 - 16:58

Despedida
O deputado Deiró Marra (PSB) se despediu da Assembleia, agradecendo colegas e colaboradores, para assumir a Prefeitura de Patrocínio (Alto Paranaíba). “Saio com a sensação de dever cumprido, de ter feito o melhor possível”, declarou. Segundo ele, a crise política atinge os que ocupam cargo eletivo, mas, em todas as instituições, há bons exemplos. “Meu trabalho sempre foi em busca de servir bem e com eficiência, mas ainda há muito a ser feito. Foi uma honra servir aos mineiros e trabalhar no Parlamento de Minas”, afirmou. “Em minha saída quero agradecer o respeito que recebi de cada um. Aprendi a escutar e a conviver com diferentes opiniões”, concluiu. Em aparte, os deputados, Dalmo Ribeiro Silva (PSDB), Roberto Andrade (PSB), Antonio Carlos Arantes (PSDB) e Hely Tarqüínio (PV) cumprimentaram Deiró Marra por sua trajetória e desejaram ao colega sucesso em seu compromisso como prefeito de Patrocínio.

 

PEC 55
Rogério Correia (PT) discursou contra a aprovação, no Senado, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55/16, conhecida como PEC do teto dos gastos públicos. Na opinião do parlamentar, a PEC congela, por 20 anos, o salário-mínimo e os recursos nas áreas da saúde, educação e segurança pública. “É impressionante como alguém pode pensar numa medida tão injusta, que atrapalha a vida dos trabalhadores”, lamentou, avaliando que o que o governo considera gasto é, na verdade, investimento. De acordo com Rogério Correia, a proposta coloca o Brasil num retrocesso e limita o acesso à educação e à saúde aos mais pobres, além de gerar desemprego e aumentar a miséria no País. O deputado ainda criticou a atuação do PSDB na crise e a falta de ação do Supremo Tribunal Federal (STF). “O Brasil só tem uma solução, convocar eleições diretas e uma assembleia constituinte para fazer as mudanças que o País precisa”, concluiu.

 

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