Com a vitória de Alexandre Kalil (PHS) para prefeito de Belo Horizonte, após o 2º turno das eleições municipais ocorrido neste domingo (30/10/16), seu vice-prefeito, deputado Paulo Lamac (Rede), deixará uma vaga aberta na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Dessa forma, a partir de 1º de janeiro de 2017, assume seu suplente, o deputado João Alberto (PMDB).

Por ter sido eleito deputado estadual pelo PT, em 2014, quando o partido fez coligação com o PMDB, a vaga de Lamac pertence à coligação Minas para Todos. Por isso, João Alberto, como o próximo suplente, retornará ao Parlamento mineiro.

Além dessa mudança após o 2º turno das eleições municipais, o resultado do 1º turno provocará alterações na ALMG a partir de janeiro de 2017, já que dois parlamentares foram eleitos prefeitos de cidades mineiras. Confira quem deixará o Parlamento e quem dever assumir:

¹ Assume a vaga que pertence ao PR, pelo qual Deiró Marra foi eleito em 2014.
² Assume a vaga da coligação Minas para Todos (PT/Pros/PMDB/PRB).
³ Assume a vaga da coligação Minas quer Mudança (PSB/PPL/PRTB).

Composição partidária –Também a partir de 1º de janeiro de 2017, a composição partidária da ALMG terá modificação. Com a vinda de Gustavo Santana, o PR passará a ter três deputados (atualmente são dois); o PSB manterá seus cinco componentes e o PMDB passará a ter 14 deputados (um a mais do que tem hoje). Já o partido Rede não terá mais representante no Parlamento mineiro.

Confira quem são os suplentes

João Alberto já havia assumido o cargo de deputado nesta 18ª Legislatura, no período de 4 de fevereiro de 2015 a 3 de maio de 2016, no lugar do deputado Tadeu Martins Leite (PMDB), que havia assumido a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional, Política Urbana e Gestão Metropolitana. Ele é advogado e atua em temas ligados à juventude. Também foi diretor do CeasaMinas, presidente da Associação Brasileira das Centrais de Abastecimento (Abracen) e diretor da União Mundial de Mercados Atacadistas. Foi secretário nacional de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. João Alberto segue os passos do pai, o ex-deputado estadual João Bosco Murta Lages, já falecido, que foi conselheiro e presidente do Tribunal de Contas de Minas Gerais e suplente de senador.

Coronel Piccinini é vereador em Belo Horizonte desde 2013. Natural de Juiz de Fora (Zona da Mata), é bacharel em Direito pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e formado no Curso Superior de Polícia. Também é oficial reformado da Polícia Militar de Minas Gerais e foi presidente do Clube dos Oficiais da Polícia e Bombeiro Militar do Estado (1996 a 2001 e 2008 a 2016).

Gustavo Santana nasceu em Belo Horizonte, é empresário, secretário estadual do Partido Republicano e irmão do ex-deputado federal Bernardo Santana, ex-secretário de Estado de Defesa Social no governo de Fernando Pimentel. Ele é filho do ex-deputado estadual e federal José Santana.

Outros resultados eleitorais

Outros oito deputados disputaram as eleições municipais, mas não foram eleitos. O deputado João Leite (PSDB), candidato a prefeito de Belo Horizonte, obteve 47,02% dos votos válidos no 2º turno e foi derrotado por Alexandre Kalil (PHS).

Também participaram da corrida eleitoral na Capital os deputados Sargento Rodrigues (PDT), que teve 2,88% dos votos para prefeito, e Vanderlei Miranda (PMDB), candidato a vice-prefeito na chapa de Rodrigo Pacheco, do mesmo partido, que obteve 10,02% dos votos válidos.

No interior, o deputado Antônio Lerin (PSB) foi o segundo candidato mais votado em Uberaba (Triângulo Mineiro), tendo recebido 25,72% dos votos. Em Juiz de Fora (Zona da Mata), o deputado Noraldino Júnior (PSC) teve 17,72% dos votos, enquanto Lafayette de Andrada (PSD) foi escolhido por 2,35% dos eleitores.

Em Betim (Região Metropolitana de Belo Horizonte), o deputado Ivair Nogueira (PMDB) teve 15,44% dos votos e, em Coronel Fabriciano (Vale do Aço), o deputado Celinho do Sinttrocel (PCdoB) acumulou 22,15% dos votos válidos.